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Vinte alunos do Campus Arapiraca participam de entrega de medalhas e certificados da OALQ
Evento acontece nesta segunda-feira (9), no auditório da unidade
Com três ouros, três pratas e quatro bronzes, o Campus Arapiraca teve a sua melhor participação na Olimpíada Alagoana de Química (OALQ) 2022. A unidade também conseguiu outras 10 menções honrosas na competição. Veja aqui a lista completa! A cerimônia de entrega de medalhas e certificados acontece nesta segunda-feira, 26, a partir das 9h30, no auditório da unidade.
Responsável pela preparação dos alunos, o professor de Química do Campus, Marcos Rocha, relata que esse resultado é fruto de muita dedicação dos alunos. A orientação começa ainda no início do ano, com apresentação de cronograma, do conteúdo e do formato da prova. “Durante o ano, a cada conteúdo ministrado, a gente vai trabalhando questões de provas anteriores da Olimpíada Alagoana de Química”, detalha.
É uma preparação que demanda esforço, mas que repercute em números, com a evolução na participação do Campus no evento. Em 2018, por exemplo, foram conseguidas apenas duas menções honrosas.
“De lá pra cá, foi um crescimento muito grande, marcado pela dedicação dos alunos. A gente conseguiu mobilizá-los para que eles se envolvessem com as olimpíadas. E esse ano me deixou muito feliz, porque a gente conseguiu um resultado bem expressivo tanto na Olimpíada Nacional de Ciências, como na Olimpíada Brasileira de Biotecnologia e agora na Olimpíada Alagoana de Química. Nós também tivemos medalhas de prata e bronze na Olimpíada Norte-Nordeste de Química (ONNeQ) 2022, o que são fatos que nos deixam muito felizes”, acrescentou.
Para o docente, a participação em olimpíadas de conhecimentos reforça e reconhece a dedicação dos alunos em seus estudos. Apenas um deles, Vinícius Pacheco, já obteve três ouros, nos anos de 2019, 2020 e 2021. Esse ano, o estudante do Campus Arapiraca obteve uma prata. O seu colega, João Paulo Barbosa, conseguiu esse ano a sua segunda medalha de ouro na OALQ, além de uma prata na ONNeQ 2022.
Aluno do 3º ano do curso do curso de Eletroeletrônica, João Paulo comentou que os conteúdos dados em sala de aula já são suficientes, na maioria das vezes, para participar das olimpíadas de conhecimentos, principalmente quando o evento é de Química. Para ele, o diferencial é a metodologia aplicada pelo Marcos, que faz com que fixe todos os conteúdos desde o 1º ano.
“No máximo, um ou outro detalhe dos assuntos pode faltar, mas seria pouca coisa para ver por fora. Já nas olimpíadas de outras matérias, acho que é mais necessário um estudo direcionado e individual, além da escola. Entretanto, de qualquer forma, os conteúdos dados pelos professores cobrem a maioria dos assuntos. Prestar atenção em todas as aulas e não perder os detalhes é o que mais me ajuda, pois o Ifal, querendo ou não, sempre foi bem puxado para mim, daí pegava tudo o que podia nas aulas para não precisar estudar novamente por fora”, detalha o aluno que já perdeu o número de vezes que participou de olimpíadas de conhecimento.
Também aluno do Curso de Eletroeletrônica, mas do 4⁰ ano, Vinícius pontuou que, desde que entrou no Ifal, sempre teve mais facilidade com a Química, porque amava a disciplina. “Então, no primeiro ano, o meu professor, Marcos, me convidou para participar da OALQ, foi aí que eu tirei minha primeira medalha de ouro. Desde então, fiz a prova mais três vezes, e tirei três medalhas de ouro e uma medalha de prata”, enumera.
Apesar do amor pela Química, ele completa que se preparar para a olimpíada sempre foi corrido, porque tinha que alinhar os estudos para a competição com os estudos para o Ifal.
“Mas eu gostava tanto de química, que estudar para olimpíada não era um peso, era bom. No início, participei pelo convite que o professor tinha feito, mas depois do primeiro resultado, percebi que muitas portas se abrem quando você faz uma olimpíada. Por exemplo, tive a oportunidade de ir pra Maceió, para a cerimônia de entrega de medalhas, e também tive a oportunidade de participar da OBQ [Olimpíada Brasileira de Química]", recorda-se Vinícius.
Participação do Ifal na OALQ
Além do Campus Arapiraca, o Instituto Federal de Alagoas (Ifal) obteve bons resultados em outras unidades. Ao todo, foram 27 medalhas (entre ouros, pratas e bronzes) e 75 menções honrosas. Em Penedo, por exemplo, a estudante do curso técnico em Química, Daniele Alves Sodó, conquistou pelo segundo ano consecutivo, a medalha de prata na OALQ, além de uma menção honrosa na etapa regional da Olimpíada Norte-Nordeste de Química. O outro destaque de Penedo foi seu colega de curso, Carlos Henrique Salgueiro Ferreira, que recebeu menção honrosa na OALQ.
Na Unidade de Maceió, Antônio Francisco Batista ganhou ouro; Walleska Janaína de Araújo e Welbert da Silva Freitas, prata; Raul dos Santos Pereira, Letícia Alves Wanderley e Alan Victor de Oliveira, bronze. Outros cinco tiveram menção honrosa.
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