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Aluna do Ifal Arapiraca é primeiro lugar nacional na Olimpíada Brasileira de Biotecnologia
Lívia Caroline competiu com alunos de todo país
Por Mírian Félix - estagiária de Jornalismo*
A aluna do terceiro ano do curso Integrado de Eletroeletrônica do Instituto Federal de Alagoas (Ifal) Campus Arapiraca, Lívia Caroline Barbosa Almeida, conquistou o primeiro lugar nacional na Olimpíada Brasileira de Biotecnologia (OBBiotec). A competição tem a intenção de produzir espírito investigativo, criativo e científico nos estudantes da educação básica e sua primeira edição aconteceu entre os dias 05/10 e 05/11.
Monitora de Biologia e Química, Lívia participa de competições científicas e acadêmicas desde o ensino fundamental. “Biologia é uma área que me interessa muito. Já havia participado de outras olimpíadas na área (como a OBB), então sempre que surgia algum evento desse tipo, eu fazia questão de participar. Há alguns meses, a professora divulgou essa olimpíada e eu prontamente fui me inscrever. A minha preparação foi feita simultaneamente aos meus estudos com o Enem, então grande parte dos conteúdos eu já havia visto há algum tempo. Logo, só precisei revisar”, descreveu Lívia.
A OBBiotec é organizada pela Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM), em colaboração com outras universidades e instituições de pesquisa, e financiamento do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). “O evento visa melhorar a educação básica nacional, estimulando o aprendizado da biotecnologia", explicou o professor de Química do Campus Arapiraca, Marcos Rocha, que junto com a professora de Biologia Maria José foram os Colaboradores do Ifal Arapiraca na olimpíada.
Para o docente, eventos como esses ajudam a sensibilizar os alunos para a importância da biotecnologia para o mundo atual: "A biotecnologia é o uso de uma tecnologia para fabricar ou modificar produtos ou processos, caracteriza-se pela integração de conhecimentos das áreas de química, biologia e engenharia. Seus resultados são aplicáveis e utilizados por diversos setores, como saúde, agroindústria e meio ambiente, como no desenvolvimento de biocombustíveis, no desenvolvimento e melhoria de alimentos, medicamentos e vacinas, na utilização sustentável da biodiversidade e na recuperação e tratamento de resíduos.”
Sobre a OBBiotec
Além dos estudantes do ensino médio e técnico, participam da OBBiotec estudantes do oitavo e nono ano do Ensino Fundamental II. O evento é destinado a todas as instituições de ensino do país, sejam públicas ou privadas. Nele, os participantes respondem a questões Biotecnologia e desenvolvimento humano; Código genético; Biotecnologia molecular; Bioinformática; Alimentos transgênicos, entre outros.
A olimpíada foi dividida em duas etapas através de provas de forma virtual. Durante a primeira fase, de 05/10 a 08/10, as provas foram feitas em qualquer ambiente que o estudante tivesse acesso a um dispositivo eletrônico como computador, notebook, tablet ou smartphone. Na segunda fase, realizada nos 4 e 5 de novembro, somente participaram alunos aprovados na primeira fase. Essa etapa é realizada em ambiente escolar, sob monitoramento dos representantes/colaboradores escolares.
O Ifal desenvolvendo pesquisadores
Sempre ativa durante os anos em que frequenta o Ifal, Lívia fala da mudança que estudar no Instituto Federal promoveu em sua vida. “O Ifal é a melhor instituição de ensino público de Alagoas e é uma honra estudar aqui. Ter acesso a professores renomados é uma oportunidade única que me fez crescer em inúmeros sentidos. Ademais, ser monitora de biologia e química me propiciou experiências maravilhosas, pois aprender em práticas diversos conteúdos é muito gratificante e enriquecedor”, disse a estudante.
Além dela, outros alunos do Ifal Arapiraca também obtiveram destaque na competição.
Honra ao Mérito:
Lariane Monteiro Silva
Alberth da Silva Lima
Ernany Santos De Oliveira
Beatriz Corrêa de Araújo Mendes
Medalha Futuro Cientista:
Karin Vitória da Costa Oliveira
Flávia Laura da Silva
João Paulo Barbosa Nunes
Lídia Nathanaelly Garcia de O. Barros
*Sob a supervisão de Jhonathan Pino, jornalista