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Ifal Penedo leva música, literatura e artes visuais ao 3º Festival de Arte Fátima Menezes

Evento aconteceu no Campus Piranhas, reunindo estudantes e servidores de diferentes unidades do Ifal
publicado: 05/12/2023 17h05, última modificação: 06/12/2023 09h07

Por Imarlan Gabriel (estagiário de Jornalismo)*

O Instituto Federal de Alagoas - Campus Penedo participou do 3º Festival de Arte Fátima Menezes, que aconteceu nos dias 30 de novembro e 1° de dezembro, no Campus Piranhas. Acompanhados por docentes, os estudantes levaram apresentação musical, dramatização de poema e mostras de artes visuais. O evento reuniu a comunidade de mais 10 campi do Ifal no Sertão alagoano para celebrar diferentes formas de manifestação artística, como música, teatro, dança, artes plásticas, performance e capoeira.

Grupo de música Artifal Penedo (Foto: Roberta Rocha)Na noite do primeiro dia de evento, o Ifal Penedo marcou presença com os integrantes do Programa de Extensão Artifal, que realizaram uma apresentação musical. Coordenado pelos docentes Eurípedes Norberta (Artes) e Marcio Abreu (Sociologia), o grupo é formado pelos alunos Carlos Felype (voz), Adrian Gama (bateria), Elder Emmanuel (baixo), Elieltow Durval (guitarra), Giovane Leite (sax alto) e João Leonardo (trompete), além dos egressos Renato Vitor (sax alto) e José Antônio (sax tenor).

Grupo LiterArte apresentou poema dramatizado (Foto: Roberta Rocha)No dia seguinte, pela manhã, a participação do campus foi marcada pela apresentação de um poema dramatizado por integrantes do LiterArte. O grupo está sob a coordenação da professora Eurípedes Norberta e é composto pelos bolsistas do Programa de Incentivo às Práticas Artísticas e Desportivas (Pipad), Eloysa Sibelle, Ewerton Geraldo e Rita Beatriz, e pela voluntária Valéria Silva, que é egressa do Ifal Penedo. O trabalho consistiu numa dramatização do poema de autoria da estudante Valéria, que aborda a importância da cultura nordestina e do rio São Francisco.

Artes visuais

Trabalhos da exposição "Natureza Morta"Os estudantes dos primeiros anos dos cursos técnicos integrados ao ensino médio em Química e Meio Ambiente conduziram duas mostras de artes visuais com os títulos “Natureza Morta” e “Expressão a Cores”. A primeira exposição buscou levantar reflexões sobre temas como desmatamento, degradação e fatores que agridem a natureza. A ideia foi ilustrar a importância da conservação ambiental e do cuidado com a natureza.

Para ilustrar essas questões, os estudantes produziram miniesculturas em formato de animais, em argila, que foram queimadas e transformadas em cerâmica, demostrando a morte da fauna brasileira através das queimadas, especialmente na região Amazônica.

Trabalhos da exposição "Expressão a Cores"Na mesma mostra, foi trabalhada a ideia da “transformação numa poética das borboletas”, na qual os alunos produziram borboletas mensageiras anexadas a alguns ramalhetes secos com frases que eles gostariam de expor no festival. Na exposição “Expressão a Cores”, os alunos pintaram telas com tema livre. “Eles produziram trabalhos muito significativos. Alguns buscaram o viés da natureza, outros não, para se expressar em cores”, detalhou a professora Norberta, que também expôs um trabalho autoral no festival.

Nele, a docente trabalhou a poética do ser feminino, discutindo a ideia do “vestido de desconforto”. “Eu criei essas imagens de uma forma bastante diferenciada e original, porque esse suporte e toda essa técnica de pintura foi um projeto de pesquisa que eu realizei ao longo do tempo. Eu trabalhei essa poética do ser feminino e abordei essa questão do desconforto da pós-modernidade e vários fatores que trazem esse desconforto enquanto ser feminino que eu sou e que eu sinto. E aí, eu tento traduzir isso na minha pintura”, explicou.

Sobre o festival

O nome do Festival de Arte do Ifal é uma homenagem à maestrina Fátima Menezes, servidora que faleceu este ano e que fora um dos maiores nomes da produção cultural alagoana. A comissão organizadora do evento incluiu docentes de Artes de diferentes campi e integrantes da equipe da Pró-reitoria de Extensão (Proex). O festival contou ainda com o apoio da Secretaria de Cultura do Estado de Alagoas.

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(*) Sob a supervisão de Lidiane Neves