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Oficina de Libras no campus marca celebração do mês da visibilidade surda

por Gerônimo Vicente Santos publicado: 27/09/2024 14h52, última modificação: 27/09/2024 18h30
Exibir carrossel de imagens Gerônimo Vicente Estudantes e docentes comemoram a semana da visibilidade surda no Campus Benedito Bentes

Estudantes e docentes comemoram a semana da visibilidade surda no Campus Benedito Bentes

Estudantes do Campus Benedito Bentes do Instituto Federal de Alagoas (Ifal) participaram, na manhã desta sexta-feira (27/9) de uma Oficina de LIbras promovida pelo Núcleo de Atendimento às Pessoas com Necessidades Específicas (Napne) e ministrada pelo psicopedagogo Rafael Lopes que tem formação em Letras/Libras pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte e especialização em  Libras em Educação Especial.

O evento  celebrou o mês da visibilidade surda e se constituiu de relatos sobre o histórico da Língua Brasileira de Sinais, experiências com alunos em salas de aulas, autoestima e, principalmente, de aprendizagem em libras.  

Estudantes aprendem Libras em Oficina (Gerônimo Vicente)O psicopedagogo  explicou aos estudantes  que  a primeira escola dedicada à pessoa surda foi o Instituto Nacional de Educação dos Surdos (Ines) foi criada pelo imperador D. Pedro II, em 26 de setembro de 1857 no Rio de Janeiro. O dia 26 de setembro  foi escolhido como Dia Nacional dos Surdos no Brasil  para relembrar o Congresso de Milão, Itália e para comemorar as conquistas  da comunidade surda no mundo inteiro.Esse evento na cidade italiana marcou a proibição do uso da língua de sinais no mundo. “Os participantes acreditavam que a comunicação oral, através da fala, seria a melhor maneira de comunicação entre os surdos”, explicou Rafael Lopes. Com a resistência dos surdos  a língua de sinais voltou a ter validade no mundo.

Depois dos relatos históricos, o psicopedagogo contou algumas experiências vividas em salas de aulas por pessoas com surdez. O alfabeto e os numerais foram ensinados em Libras pelo professor, bem como algumas expressões do cotidiano. O ministrante da oficina também interagiu com o público estudantil ensinando aos estudantes comunicação e gestos associados ao momento atual da mídia social, como a mais recente viralização  da frase “Que xou da Xuxa é esse?” exibida pelos estudantes  na forma de Libras."Que xou da Xuxa é esse?, frase ensinada na Oficina de LIbras

A música também teve lugar na Oficina de Libras. Os estudantes aprenderam como cantar o antigo sucesso de Sidney Magal “O Meu Sangue por Você”, além  do hit “Falso Amor", cantado por Aldair Playboy,  música  que foi cantada e expressa em Libras por todos os participantes.

Segundo o coordenador de Pesquisa, Ricardo Ribeiro, “o evento foi  incluído na ação  Setembro Azul, mês dedicado à conscientização e luta pela comunidade surda e pela cultura surda”.