Napnes reúne representantes dos campi em encontro no Campus Benedito Bentes

 O Campus Benedito Bentes do Instituto Federal de Alagoas (Ifal) sediou nesta terça-feira (14) a reunião do Núcleo de Acessibilidade às Pessoas com Necessidades Educacionais Específicas (Napnes). O evento reuniu representantes  dos campi  nesta área que discutiram  projetos de ensino e encaminhamentos de propostas para a melhoria no atendimento nas unidades do instituto.

O evento foi aberto pela pró-reitora de Ensino, Cledilma Costa, que representou o reitor do Ifal, Carlos Guedes, na solenidade. A expressar sua saudação aos participantes da reunião do Napnes, a dirigente agradeceu à Direção-Geral do campus pela cessão do espaço e destacou a importância  da realização do  encontro para fortalecer a inclusão social  na instituição. ”É um momento de excepcionalidade, por voltarmos a nos encontrar de forma presencial, diferente da situação  de reuniões remotas  que não propiciavam essa integração”, declarou Cledilma Costa.

A mesa solene foi composta pela pró-reitoria de Ensino, Cledilma Costa, pelo chefe do Departamento de Ensino, Pesquisa e Extensão do Campus Benedito Bentes, Max Manhas, pela coordenadora de Ações Inclusivas do Ifal, Bárbara Guerreiro Barbosa, pelo coordenador do Núcleo de Atendimento às Pessoas com Necessidades Específicas (Napne), Diogo dos Santos Souza e  pelo responsável pelo Napnes no campus Benedito Bentes, Juliana Costa.

Na sequência das atividades, pós-abertura, o aluno  Everton Gabriel Santos apresentou  um projeto de ensino que culminou  na realização de oficinas de libras para a comunidade acadêmica  com o objetivo de disseminar vocabulários técnicos da Língua Brasileira de Sinais (Libras) para docentes e discentes do Campus Penedo. O projeto foi realizado  por meio de encontros quinzenais, alternando-se em atividades de educação inclusiva e aulas práticas. As atividades de educação inclusivas ocorreram por meio de oficinas, palestras e rodas de conversas que permitiram a abordagem de temas diversificados no segmento “inclusão”. Segundo Everton, que proferiu a palestra em libras, com  a leitura de uma intérprete de Libras,  entre as atividades do projeto ocorreram, práticas de treino de datilografia, apresentação de vídeos em Libras, utilização de mímicas e expressões corporais para o aprendizado de sinais de clima e tempo e avaliações de provas práticas e teóricas. para verificação da aprendizagem. Antes de encerrar a palestra, o discente envolveu os participantes em um treinamento básico sobre Libras.

A segunda etapa da reunião, ainda pela manhã, foi reservada para discussão da pauta da reunião com apresentação de propostas para um melhor atendimento por parte dos Napnes nos campi, entre as sugestões, a mais discutida foi a de contratação de profissionais especializados para atuarem  na educação inclusiva, como revisor de transcritor de braille, tradutor e intérprete de libras, cuidador em educação especial, e atendimento educacional especializado. 

No período da tarde, foram aprovadas as deliberações que serão encaminhadas para a Pró-reitoria de Ensino para avaliação. No ato de encerramento da Reunião do Napnes, houve uma apresentação artística  do tecladista Hugo Ferreira.