Mesa-redonda sobre Cultura Digital abre 2º semestre do mestrado Profept/Ifal

A  solenidade de abertura do segundo semestre de 2020 do Mestrado em Educação Profissional (Profet/Ifal), ofertado pelo Ifal (Instituto Federal de Alagoas), ocorreu na manhã desta sexta-feira (28) por meio de  videoconferência com uma mesa-redonda sobre o tema “Cultura Digital e Educação: possibilidades e perspectivas” que contou com a participação dos professores Éber Gustavo da Silva Gomes (FAINTVISA/PE) e Elaine dos Reis Soeira (IFAL). A pós-graduação terá sequência online, neste ano, devido à pandemia da Covid-19 que resultou na suspensão das atividades presenciais. A cerimônia registrou a presença, na mesa virtual de abertura, da pedagoga Margareth Nunes, representando o reitor do Ifal, Carlos Guedes, do diretor do Campus Benedito Bentes, Alexandre Bonfim e do coordenador do Mestrado Profept, Ricardo Cavalcanti.

O evento  teve início com  um depoimento do mestre Frantchesco Porciúncula Dias, professor do Instituto Federal do Amazonas e que foi o primeiro concluinte da primeira turma (2018.2) a ser certificado pelo Campus Benedito Bentes. Para ele, o mestrado Profept foi uma “grande oportunidade” de crescimento na carreira e agradeceu aos orientadores que compreenderam as dificuldades  de deslocamento para a formação profissional.

Em seguida, o coordenador do mestrado, Ricardo Cavalcanti discursou e destacou a satisfação de o programa de mestrado, mediante uma pandemia fazer com que 50% da turma concluísse a pós-graduação, no total de doze mestres com formação.Lembrou ainda que o momento seria dedicado à apresentação dos novos aprovados no mestrado 2020.2, cujas as provas deste ano foram adiadas devido à crise sanitária.

O diretor do Campus Benedito Bentes, Alexandre Bonfim Barros destacou a resiliência da Coordenação do mestrado, ao manter a programação do ano, diante das intempéries. “Praticamente, toda a semana tivemos uma defesa do produto educacional, o que demonstra a consolidação desse programa no Estado”, declarou.

Representado a Reitoria, a pedagoga Margareth Nunes disse que aquele momento a incentiva a permanecer atuando na educação. “É muito importante saber que existem pessoas comprometidas a participar desse programa que somente veio a somar para que outras  pessoas se tornassem proativas na instituição”, destacou. Margareth enfatizou que apesar da situação adversa, o momento não é de desencanto, pois, segundo ela, o papel do educador é passar esperança e otimismo.

Cultura digital

A mesa-redonda, mediada pela professora Rossana Gaia, foi iniciada pelo professor Éber Gomes (FAINTVISA/PE) que expôs sobre o tema Cultura Digital e Educação: possibilidades e perspectivas. Gomes falou sobre a cultura digital, cultura da convergência, narrativa transmídia, temas esses associados ao uso das tecnologias na educação, notadamente em momentos de pandemia. O professor apresentou os momentos que propiciaram a pesquisa, por intermédio de produções de narrativas transmídias, a partir  de questões socioeconômicas. Gomes destacou ainda  entre as propostas surgidas durante a pesquisa, a construção de aplicativos, de produção de livros e de rap dedicados às crianças.

A palestrante Elaine Soeira (Ifal/Campus Maceió) sequenciou a discussão temática também  expondo trabalho de pesquisa na área de educação e cultura digital.Discorreu sobre  o ideal dromoapto cibercultural (comportamento da geração internet)  e  a  discussão dessa instância na escola. Ela destacou como perspectivas quanto ao processo ora discutido, a apropriação da cultura digital pela educação,as inovações disruptivas como o ensino híbrido e digital e as incorporações dos artefatos tecnológicos  para fazer pensar a educação.