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Ginástica laboral melhora produtividade e qualidade de vida dos servidores do campus Benedito Bentes

Dezenove estudantes do curso técnico em Logística investigaram os efeitos da atividade física no ambiente de trabalho e obtiveram resultados positivos

por Gerônimo Vicente Santos publicado: 18/02/2025 09h44, última modificação: 18/02/2025 09h44
Exibir carrossel de imagens Gerônimo Vicente Estudantes aplicam  exercícios no ambiente de trabalho com servidores técnicos administrativos

Estudantes aplicam exercícios no ambiente de trabalho com servidores técnicos administrativos

Qual  a influência da ginástica laboral na flexibilidade, na qualidade de vida e na diminuição de dores nos servidores técnico-administrativos? Depois de 16 sessões de exercícios físicos praticados no ambiente de trabalho realizadas por 19 estudantes do Ifal - campus Benedito Bentes com funcionários, uma pesquisa, sob a orientação do professor de Educação Física, Maurício Ricardy, trouxe resultados benéficos como socialização e melhora na produtividade. 

As sessões de ginástica laboral foram realizadas no segundo semestre do ano passado nos setores de trabalho dosProfessor-orientador explica sobre o procedimento da ginástica laboral servidores com exercícios de flexões, além de  aplicação de questionários com temas que versaram sobre saúde  e  qualidade de vida. Doze funcionários participaram da pesquisa, sendo dez do sexo feminino e dois do masculino com idades entre 36 a 69 anos. A maioria  não tinha o hábito da prática de atividade física, contudo depois da intervenção da ginástica laboral, os índices apontam melhora no que tange à flexibilidade. De acordo com os dados apresentados na pesquisa, houve melhora significativa na flexibilidade de coluna após as 16 sessões de ginástica laboral,com efeito moderado.

Testes de flexibilidadeOs resultados quanto à saúde e qualidade de vida apontam melhora  na capacidade funcional, nos aspectos físico e emocional, vitalidade, nos aspectos sociais, na saúde mental,  na dor e na saúde geral. Já em relação à dor, houve intensificação nos braços, no punho,pescoço, costas e pernas, no entanto todos em função dos exercícios e da falta de atividade física entre os servidores técnicos administrativos. Dados da pesquisas indicam que “não existiram melhorias significativas nas dores em nenhuma parte do corpo analisada (melhora seria a diminuição da intensidade).No entanto, com exceção do pescoço, todos os valores oscilaram para baixo. Acredita se que para se conseguir melhoras nesses locais, seja necessário que todos os servidores realizem a totalidade das sessões de ginástica laboral”,informa o resultado da pesquisa. A dor do pescoço, possivelmente, está ligada à falta de ergonomia, de acordo com a conclusão dos  estudantes pesquisadores. 

As atividades foram direcionadas para servidores que trabalham muito tempo sentados, com foco inicial nos técnicos administrativos. ”Houve 16 sessões de ginástica laboral, que foram ofertadas nas terças, quartas e quintas, no horário entre 10 e 11 horas”, explicou o docente.

Antes de iniciar a ginástica laboral, os servidores preencheram dois formulários nos quais informaram a situação de saúde e o comprometimento com  as atividades físicas dentro e fora do ambiente de trabalho.  

Os estudantes  do Campus Benedito Bentes  que realizaram a pesquisa foram: Abda Souza, Clara Sedon, Everaldo Júnior, Flávia Neves, Eloísa Lins, Samara Corato, Anna Júlia, Ariella Santos, Kaíque Freitas, Kalynne Silva, Kamilly Silva, Sammierwilly Santos, Wendy Carla, Izabelle Braga, Emylli Victória, Maria Luíza, Rayanne Valéria, Evelyn Crislayne, Steffane Maria. Eles esperam  que a investigação sirva de motivação para a prática regular de ginástica laboral e de exercícios físicos.