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Equipe Vitalis é entrevistada na rádio CBN Maceió e conta expectativa para o Prêmio Global da Nasa
As estudantes Elis Regina e Clarisse Victória, integrantes da equipe Vitalis do Ifal Campus Benedito Bentes e semifinalistas do Prêmio Global da Nasa foram entrevistadas na manhã desta terça-feira (25/11) pela rádio CBN Maceió no programa do radialista Elias Ferreira e expuseram sobre projeto BioHarvest, um jogo que permite uma simulação agrícola realista, utilizando dados reais da Nasa para que os jogadores compreendam os desafios climáticos e desenvolvam soluções por meio da criação de suas próprias fazendas sustentáveis. Acompanhada da professora Jordana Rangelly, as alunas contaram sobre a expectativa do resultado final que será anunciado nesta quarta-feira (26/11). Caso seja aprovada, a proposta será apresentada na sede da agência espacial americana. O projeto Vitalis concorreu com 12 mil projetos de todo o mundo e ficou entre os 1290 semifinalistas do prêmio.
“A entrevista na CBN reforçou o quanto nosso projeto tem relevância e precisa chegar ainda mais longe. E ele vai chegar. Independente do resultado, nós vamos concluir a nossa proposta e tornar o jogo acessível às escolas. Além disso, já estamos planejando uma nova versão voltada exclusivamente ao Brasil, com dados da Embrapa e inspirada nos nossos biomas",disse Jordana Rangelly.
Clarisse Victória explicou para os ouvintes do programa . “Trata-se de um jogo educativo que se utiliza de dados complexos da Nasa, mas trazendo esses dados de forma mais simples e acessível. A idéia central foi desenvolver o jogo, onde o jogador tem que escolher entre um dos quatro biomas que são a floresta tropical, o deserto, a taiga e a savana. E, a partir dessa ideia, o jogador terá que desenvolver uma agricultura a partir desses biomas, por meio de opções. Caso o jogador escolha uma opção errada, o jogo explicaria o motivo do erro, por meio de cartas auxiliares da Nasa que indicam em quais biomas o item de agricultura é mais adequado. Um exemplo que nós adotamos é a batata peruana que segundo dados da Nasa é resistente aos biomas extremos, principalmente os áridos e é um alimento adequado para o bioma desértico”, afirmou a estudante.
Elis Regina disse que o início foi complicado porque a equipe enfrentou pessoas de diversas universidades.”Pessoas formadas inclusive, enquanto a gente é do ensino médio.Tivemos nossas limitações,mas conseguimos desenvolver nosso jogo. Na segunda etapa, vamos trabalhar com os biomas brasileiros baseados nos dados da Embrapa para poder disponibilizar escolas. Os nossos públicos-alvos são estudantes, futuros agricultores e mostrar que esses dados podem auxiliar na tomada de decisões mais inteligentes e mais eficientes, que unam tanto a produtividade quanto ao impacto do meio ambiente”, explicou a discente.
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