"Dia D da Saúde Mental" indica ferramentas de bem-estar para servidores e estudantes

O Dia Mundial da Saúde Mental será celebrado no dia 10 de outubro próximo, mas esta pauta tem discussão frequente no Campus Benedito Bentes  e com envolvimento de  profissionais de diversas áreas, alunos e servidores da unidade de ensino do Instituto Federal de Alagoas (Ifal). E  assim foi a manhã desta quinta-feira (28), denominada “Dia D da Saúde Mental”,composto por uma extensa atividade  tendo como participantes  estudantes, servidores técnicos administrativos e docentes do curso técnico subsequente em Enfermagem, com o objetivo de conhecer as ferramentas de cuidado da mente.Na oportunidade, foram  utilizadas técnicas de alívio de dor, de controle de emoções e de exercícios mentais como a yoga e relaxamento, a partir da audição de música indigena. ]

O evento foi realizado pelo Núcleo de Atendimento às Pessoas com Necessidades Específicas  (Napne) do campus que tem como responsável a servidora Juliana Costa,  pela Coordenação do curso técnico em Enfermagem, por meio da disciplina Saúde Mental e Estudos Aplicados à Saúde da Mulher, lecionadas pelas professoras Paulyanne Magalhães e Patrícia Cavalcante.

A programação foi iniciada às 8 horas com a  utilização da técnica da auriculoterapia semelhante  à acupuntura e que consiste na aplicação de pressão em pontos específicos da orelha, para auxiliar no tratamento de problemas de saúde como osteoartrite, enxaqueca, lesões musculares e insônia. A técnica em Enfermagem, Sueli Melo realizou o procedimento com alunos e servidores. 

Em seguida, estudantes participaram de um momento de uso da pintura como ferramenta para cuidar da saúde mental, sob a orientação da psicóloga Lívia Teixeira. Alunos e alunas retrataram, através da pintura, momentos da vida pessoal e estimularam a empatia e  o lado emotivo dos demais colegas.

Às 10h30min, foi a vez da instrutora Érica Vanessa desenvolver atividades de yoga com participação de estudantes e servidores. Por cerca de 1h, Vanessa aplicou exercícios para a melhoria da saúde mental dos participantes ao som da flauta do professor Stanley de Lima, colaborador do Núcleo de Estudos Afro-brasileiros e Indígenas (Neabi) do Ifal. Ele também apresentou cantos e músicas indígenas como atividade interativa da saúde mental.

Dados sobre a saúde mental

Calcula-se que quase 1 bilhão de pessoas sejam portadoras de transtornos mentais em todo o mundo. No Brasil, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 12 milhões de pessoas sofrem de depressão, sendo a maior taxa da América Latina. No entanto, grande parte dos pacientes não têm acesso ao tratamento adequado e a programas de acolhimento, o que pode levar ao agravamento do quadro.

A OMS considera a saúde mental uma prioridade em relação a divulgação e defende que a questão da mesma não é, estritamente, um problema de saúde, portanto, precisamos estar atentos aos sintomas de alerta, como alteração no sono, na alimentação, na disposição interna, nas relações, nas atividades escolares e laborais e tantas outras sinalizações alteradas.

Os motivos para ignorar os avisos da mente, e consequentes avisos do corpo, costumam ser a falta de conhecimento, vergonha de ter um transtorno mental ou de fazer terapia, medo da rejeição e das críticas alheias, receio da repressão da família ou atribuição do mal-estar mental a elementos externos. 

 Mais Fotos