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Ifal apresenta Campus Coruripe e práticas exitosas a dirigentes da Rede Federal
Estudantes da instituição realizaram ações para marcar a passagem do Dia Mundial da Atividade Física
O segundo dia da reunião de reitores de Institutos Federais e diretores de Centros Federais de Educação Tecnológica (Cefet) e do Colégio Pedro II em Alagoas foi no Campus Coruripe. O município fica localizado no litoral Sul do estado, a cerca de 90 quilômetros de Maceió.
Os dirigentes da Rede Federal foram recepcionados pelo grupo Arte Ossos, uma iniciativa que visa incentivar e semear práticas artísticas e culturais no campus. Os estudantes apresentaram músicas, atuaram e fizeram uma intervenção em prol da manifestação da arte. O grupo está em ação desde 2018, sob a coordenação da professora de Artes, Maria Oliveira.
Durante todo o dia, os estudantes do campus também participaram de uma programação comemorativa que marcou a passagem do Dia Mundial da Atividade Física (6 de abril). Foram realizadas oficinas de capoeira, zumba, pilates e Lian Gong, uma técnica oriental de exercícios corporais.
Atualmente, o Campus Coruripe conta com uma equipe formada por cerca de 50 servidores. A instituição começou as atividades em janeiro de 2014, em uma sede provisória, e foi para a sede própria há cerca de um ano. O campus oferece os cursos técnicos de Edificações e Mecânica pelo dia e Soldagem à noite. Ao todo, a instituição acolhe cerca de 500 estudantes.
“Nós, do Campus Coruripe, nos sentimos muito honrados em recepcionar os dirigentes da Rede Federal. Coruripe tem se destacado em âmbito estadual e nós queremos apresentar Coruripe para o Brasil. Temos excelentes profissionais, tanto na área dos docentes, como na administração, e esperamos que os reitores e diretores das outras instituições levem uma lembrança e coloquem Coruripe no mapa do ensino tecnológico do Brasil”, afirmou José Roberto Alves Araújo, diretor-geral do campus.
O campus conta com alguns destaques como projetos de Ensino que viraram capítulos de livros, além de artigos publicados em revistas internacionais. “Nós temos o professor Eugênio da Costa que vem desenvolvendo alguns materiais de construção aproveitando cascas de ostras. Nós estamos trabalhando a casca do siri para adubos de plantas também. Estamos atuando em algumas iniciativas que, em breve, apresentaremos os resultados”.
Práticas exitosas
O Ifal também apresentou duas ações notáveis durante a reunião do Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (Conif). A coordenadora de Relações Internacionais, Carla Real, mostrou aos dirigentes o software Mind Share, que foi desenvolvido pelo Ifal, Instituto Federal do Paraná e Instituto Federal do Sul de Minas Gerais, com o apoio de um professor e um bolsista do campus Maceió.
“O objetivo é mapear os eventos com os palestrantes da Rede Federal. Primeiramente, nós pensamos em palestrantes internacionais. Mas nós percebemos que poderíamos fazer com os nacionais também”, explicou Carla. A iniciativa tem o objetivo de reduzir custos e promover o conhecimento. “O coordenador de Relações Internacionais que fizer o cadastro vai ter um e-mail institucional. Então, o interessado pode mandar um e-mail para esse coordenador e ver se é possível que esse palestrante vá para outro instituto ou se essa palestra é aberta. A gente resume isso como trabalhar em rede”.
No próximo dia 12, esse trabalho vai ser apresentado para os coordenadores de Relações Internacionais das demais instituições e as senhas vão ser disponibilizadas para que o trabalho possa começar.
A outra prática exitosa apresentada pelos professores Álvaro de Oliveira e Jonas Alves foi a ferramenta de gestão Geplanes. Em 2013, o Ifal conheceu a ferramenta que era utilizada em Sergipe e, em 2015, conseguiu implantá-la. Atualmente, as iniciativas propostas para o decorrer do ano são planejadas, inseridas no Geplanes e são feitas reuniões periódicas para acompanhar o andamento de cada atividade.
“De 2015 para cá houve um grande aprendizado com essa ferramenta. É só uma ferramenta, mas o interesse das pessoas que fazem a governança institucional é fazer com que se entenda que tem que se criar a cultura do planejamento. As pessoas entendam que a ferramenta é importante para as atividades do dia a dia”, explicou Álvaro.
E a mudança vem ocorrendo de forma significativa, garante Jonas. “Os gestores, diretores de campi já se preocupam, a gente vê os gestores interessados em alimentar o sistema para que a gestão possa acontecer de forma acompanhada, planejada, controlada de uma forma geral. Há uma preocupação também com os resultados, para que cheguem à qualidade que foram prometidos”.
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