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Servidores do Campus Satuba retomam atividades administrativas
Reunião entre a Reitoria do Ifal, a Gestão do Campus Satuba e os líderes estudantis
A mobilização dos estudantes do Instituto Federal de Alagoas - Campus Satuba, contra a Medida Provisória 746/16, a “MP do Ensino Médio” e a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 241/16, que teve início no último dia 10, com a ocupação das dependências e fechamento as salas de aula e dos setores administrativos, avançou e caminha para um maior fortalecimento do movimento.
Entendendo que as medidas do governo federal carecem de maior diálogo com a sociedade e que as manifestações e o livre direito de expressão são legítimos em um Estado democrático, a Reitoria do Ifal e o Campus Satuba, celebraram acordo com os representantes estudantis, em reunião realizada nesta terça-feira (18), que sistematizou alguns aspectos da ocupação e seus desdobramentos.
Com a presença do pró-reitor de ensino e reitor em exercício, Luiz Henrique de Gouvêa Lemos e outros servidores da reitoria, a gestão explanou sobre questões legais, de segurança e a respeito dos problemas e consequências da falta de expediente administrativo. Após as exposições e análise de pontos relativos às atividades essenciais e as medidas necessárias para garantir a segurança de estudantes e servidores e a preservação do patrimônio público da instituição, foram acordadas as medidas que serão adotadas a partir desta quarta-feira (19).
Entre os compromissos assumidos estão o pedido ao Conselho de Ensino Pesquisa e Extensão (CEPE) de suspensão do calendário letivo e das atividades pedagógicas, a liberação do uso dos alojamentos aos estudantes do campus, o acesso ao campus para os servidores no período das 7h30 às 13h30 (sendo a Coordenadoria de Apoio ao Estudante e do Setor Médico em horário normal), o funcionamento do Pronatec e do Mulheres Mil, com a presença da equipe sistêmica e a construção de uma pauta coletiva e integrada.
Enquanto durar o movimento, serão realizadas reuniões semanais de avaliação de forma a manter e aprofundar um diálogo permanente não apenas com os estudantes, mas com toda a comunidade acadêmica.