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Participantes avaliam a atividade do Dia da Mulher no Campus Satuba
Com uma programação de mais de 12 horas de duração e o envolvimento de todos os segmentos da comunidade acadêmica, o Instituto Federal de Alagoas Campus Satuba teve o Dia Internacional da Mulher mais significativo de sua história. Essa é a avaliação dos profissionais envolvidos na execução das atividades do dia 8 de março de 2018.
De acordo com Rafaela Mendonça, professora de Sociologia e organizadora do evento, as atividades superaram as expectativas, "O evento foi excelente! Sem sombra de dúvidas cumpriu com o objetivo inicial: o envolvimento de toda a comunidade escolar, servidores e alunos. Além de uma programação incrível que contou com palestras, curta-metragens, música e muito debate sobre os temas propostos. O envolvimento, participação e as intervenções preparadas pelos alunos foi o que mais saltou aos olhos", analisou empolgada a professora.
Para Rafaela houve um grande avanço no diálogo com o corpo discente através da conscientização e dos questionamentos sobre o machismo, os papéis sociais de gênero e outros tipos de violência e assédio que podem ocorrer dentro e fora do ambiente escolar. "Um outro ponto alto, foi a intervenção das meninas no debate, mostrando a necessidade de romper o silêncio e mostrar todo o protagonismo social e político que as mulheres devem ter", analisou Rafaela.
Envolvida na organização desde a idealização e participante de uma das mesas de discussão do evento, a psicóloga do Campus Satuba, Ana Leal, afirmou que foi muito bonito ver a adesão dos servidores e dos alunos e alunas dos três turnos. "Tudo foi lindo: peças, músicas - uma inclusive de autoria de uma aluna - discussões, intervenções no refeitório, tudo feito com muito capricho", elogiou Ana, que finalizou afirmando que tudo só foi possível pelo excelente trabalho em equipe da comissão organizadora e pela adesão do alunado.
A estudante Maria Beatriz da Silva, do 3º ano A de Agropecuária, considerou esse dia 8 como muito importante para todos os estudantes do campus. "Nossa turma abordou a violência verbal, física e assédio. Pensamos no que muitas mulheres passam todos os dias: o assédio, a violência, a desigualdade. Precisamos mostrar que juntas somos mais fortes e lutar pela igualdade entre os gêneros e viver o 8 de março todos os dias do ano", afirmou a estudante.
"Simplesmente excepcional": foi assim que Roberval Santos, professor de História do campus, definiu o 8 de Março no Campus Satuba. "Parabéns a todos que estiveram na linha de frente do evento. Também fiz reflexões sobre minhas posturas machistas ao longo da vida. Os alunos foram magníficos em suas construções sobre o tema", refletiu o professor.