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Ifal Satuba recebe a 29ª reunião do Forpae

por Adriana Cirqueira publicado: 02/04/2018 13h17, última modificação: 16/10/2023 10h58

A 29° reunião do Fórum Permanente de Assistência Estudantil do Instituto Federal de Alagoas (Forpae/Ifal) aconteceu nesta segunda-feira (02) no auditório do Campus Satuba. O fórum reuniu representantes das categorias Enfermagem, Medicina, Nutrição, Odontologia, Pedagogia, Psicologia, Serviço Social, Movimento Estudantil e gestão da Reitoria e dos campi para discutir alinhamento de ações, inclusão social, permanência e o êxito acadêmico dos estudantes.

A abertura do evento foi feita por Francisco Rafael, diretor substituto do Campus Satuba, que deu as boas vindas aos servidores presentes e falou sobre a importância das atividades desenvolvida pelo fórum.. A reunião foi presidida por Elton Barros, diretor de Políticas Estudantis do Ifal.

Nessa primeira reunião de 2018 foram tratados assuntos como as reformas do Regimento discente e da portaria das monitorias, a questão do Nome Social, a Res. nº 16/2017, a criação do Núcleo de Estudos Afrobrasileiros e Indígenas (Neabi), além da prestação de contas de 2017 e a apresentação da metodologia para 2018. Elton explicou que o fórum tem 32 membros permanentes com direito a voz e voto, mas a comunidade tem direito a voz. “Aqui estão reunidos profissionais diversos de todos só campi para discutir as ações desenvolvidas: o que está bom e o que precisa melhorar. É um momento de reflexão e contribuição coletiva para os fazeres na área de assistência estudantil”. O diretor afirmou ainda que, apesar do caráter consultivo e propositivo do fórum, todas as questões discutidas e as deliberações realizadas nas reuniões são implementadas pela instituição.

Para Ana Júlia Giurizatto, psicóloga do campus Murici e representante da categoria na reunião, o Forpae é um espaço importante para a circulação de ideias e opiniões e a garantia de procedimentos democráticos no funcionamento da PAE. “A psicologia no Ifal, como área de atuação, está implicada com todo o processo de escolarização. A participação neste fórum pode produzir novas problematizações e proposições, pois possibilita a troca de informações com outros profissionais e a construção de práticas coletivas”, afirmou Ana.

Franciele Lopes, do Campus Murici e representante dxs assistentes sociais, acredita que o papel dessx profissionais nos campi do Ifal precisa ser revisto para que o trabalho seja desenvolvido de maneira assertiva e o Forpae é um espaço para essa discussão. Para a assistente social além da“descaracterização do trabalho do assistente social, que é visto como mero repassador de recursos, desconsiderando a dimensão socioeducativa da profissão”, outro entrave é a falta de códigos de vaga para alguns campi,

Segundo Franciele a ausência de assistentes sociais em alguns campi é um fator complicador no trabalho da assistência estudantil. A servidora informou que o processo de seleção para os programas nesses campi está sendo realizado através de análise documental e da avaliação do formulário socioeconômico no sistema acadêmico. “Recebemos as documentações na Reitoria e após realizada a avaliação o resultado é repassado ao campus. É importante registrar que a falta do profissional lotado no campus prejudica bastante a qualidade do trabalho do serviço social, pois o profissional não consegue realizar o acompanhamento desses estudantes”, explica.

No período vespertino houve apresentação ade experiências exitosas do Movimento Estudantil da instituição. Alice Santos Silva, aluna do Campus Viçosa e Luis Eduardo Guedes Souza, do Campus Satuba, apresentaram atividades desenvolvidas em seus campi que envolveram não apenas o corpo discente, mas toda a comunidade acadêmica. Eduardo apresentou também o caso exitoso do Campus Coruripe. Os dois campi trataram da experiência com ações relacionadas à violência contra a mulher e as atividades do dia 8 de março.