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Ifal Campus Satuba obtém primeiro certificado alagoano de estabelecimento livre de Brucelose
O Instituto Federal de Alagoas (Ifal) Campus Satuba alcançou um marco significativo para o setor agropecuário do estado ao receber o primeiro 'Certificado de Estabelecimento de Criação Livre de Brucelose' emitido pela Agência de Defesa e Inspeção Agropecuária de Alagoas (Adeal).
A entrega oficial do certificado foi realizada pelo assessor executivo de Defesa Agropecuária da Adeal, Caio Vieira, à diretora-geral do Campus Satuba, Uilliane Faustino de Lima. A certificação formaliza o cumprimento, por parte do Campus Satuba, dos requisitos estabelecidos no Regulamento Técnico do Programa Nacional de Controle e Erradicação
da Brucelose e da Tuberculose Animal (PNCEBT), programa coordenado pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa).
A condição de estabelecimento livre de Brucelose, uma zoonose de relevância nacional, gera benefícios diretos tanto para o rebanho do Ifal quanto para o contexto agropecuário de Alagoas. Caio destacou as vantagens da certificação: “Este certificado proporciona melhorias na sanidade e na qualidade do rebanho, o que se traduz em ganhos comerciais e, sobretudo, em ganhos para a saúde pública.
De acordo com Uilliane, para uma instituição com 114 anos de atuação na educação agrícola, a obtenção do certificado demonstra a sua aderência aos padrões nacionais de sanidade animal: “Receber essa certificação reflete o nosso compromisso com a qualidade animal, com a formação técnica de excelência e com a aplicação prática da biossegurança. Este certificado é resultado de um trabalho articulado com a Adeal e com o envolvimento do Departamento de Gestão Agropecuária e demais profissionais que atuam na bovinocultura, afirma, complementando que são conquistas que expressam ensino, pesquisa, extensão e compromisso público caminhando juntos.
Esse status sanitário representa um avanço significativo, ele amplia a responsabilidade, mas, ao mesmo tempo, fortalece a credibilidade do campus e eleva o nível sanitário da região. A veterinária do campus, Jana Kelly explica que manutenção da certificação está condicionada à realização periódica e à apresentação de testes de rebanho negativos para o diagnóstico de brucelose, com intervalos máximos de 12 meses, como já vinha sendo feito nos últimos anos, acompanhados da vacinação obrigatória e do controle de trânsito animal. "De modo geral, uma vigilância constante e compromisso coletivo de todos os envolvidos no manejo e na gestão sanitária contribui tanto para mantermos este certificado como obtermos outros no futuro", afirma Jana.