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Extensão leva experimentos de química a escolas que não possuem laboratório

Projeto do Ifal Satuba atende escolas estaduais dos bairros Fernão Velho, Ponta Grossa, Vergel e Tabuleiro Novo
publicado: 16/07/2019 12h19, última modificação: 16/10/2023 10h58
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Bolsista Elizandra Santos realizando experimento

Por Vitória Magalhães - estagiária de Jornalismo

O projeto de extensão “A Química de uma Forma Diferente” tem estimulado a troca de conhecimento entre alunos do Campus Satuba e discentes de escolas da rede pública estadual. A iniciativa, que compreende os meses de junho e julho, inclui visitas ao laboratório de química do instituto e oficinas itinerantes em escolas que não possuem esse recurso.  

A ação é composta pelos professores de Química Josiane Luna e Cícero Costa e pelos discentes Rene Ventura, Elizandra Santos e Steffany Nathália. Para Josiane, o objetivo das oficinas temáticas é proporcionar troca de saberes e experiências para que o ensino da química seja mais prático, fácil e atrativo. “Queremos estimular o interesse dos estudantes do ensino médio de escolas públicas no estudo da química”, ressaltou.

A seleção das escolas foi feita através de visitas e conversas com seus gestores e professores, atentando para as necessidades e dificuldades dos alunos com a disciplina, priorizando aquelas que não possuem laboratório nessa área. Sob supervisão dos técnicos de laboratório Genilda Castro e Araken Cavalcante, os bolsistas pesquisaram e testaram experimentos apropriados para as séries atendidas. 

As visitas itinerantes às escolas ocorrem das 14h às 16h nos pátios das escolas estaduais Padre Cabral (Fernão Velho), Rodrigues de Melo (Ponta Grossa), Edson Bernardes (Vergel do Lago) e Romeu de Avelar (Tabuleiro Novo). 

O professor de química da Escola Estadual Manoel Gentil, localizada em Satuba, Amaury dos Santos, solicitou uma visita ao laboratório do Campus, com isso, o projeto iniciou suas práticas e demonstrações com situações envolvendo a ciência exata. O conteúdo das apresentações foi dado de acordo com a turma visitante, para que houvesse melhor fixação do que já foi ofertado em sala de aula. 

A bolsista Elizandra Santos, aluna do curso médio-técnico em Agropecuária, revelou que seu interesse pela Química é antigo. Segunda ela, o projeto a incentivou a praticar ainda mais a disciplina, pela necessidade de levá-la para outros alunos que têm interesse em aprendê-la de uma forma diferente. “Eles gostam mesmo do visual, tanto que interagem bem mais. É uma vantagem, porque a gente mostra a teoria a partir do exemplo prático, não ficamos só em cálculos e balanceamento”, declarou.

A colaboradora do projeto Sttefany Nathália, estudante do curso médio-técnico em Agropecuária, informou que para ela o projeto é mais que uma atividade extra-classe. “Sempre gostei bastante de química e pretendo cursar no futuro. É um bom começo para entender sobre os experimentos e reagentes, é como o início da minha carreira”, revelou. 

Recomendações

As visitas ao laboratório do Ifal Satuba seguem recomendações para que acidentes sejam evitados. O limite de 25 alunos por visita foi estabelecido para não haver superlotação, e os mesmos devem estar fardados com calça jeans, camisa da escola e sapato fechado, tendo em vista as características de risco do ambiente.