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Diários Oficiais antigos são retirados de arquivo e destinados ao projeto Educatando

A reitoria do Ifal foi consultada e solicitou encaminhamento dos documentos de 1984 a 2005 à reciclagem

publicado: 17/06/2019 11h25, última modificação: 16/10/2023 10h58

Na manhã da última segunda-feira (10), os servidores Roberto Medeiros, Diretor de Administração e Mauro Sales, Coordenador de Gestão de Pessoas (CGP), acompanharam os funcionários da empresa terceirizada BRA, na retirada de Diários Oficiais antigos que estavam no arquivo e obtiveram liberação para reciclagem.

Após consulta à Reitoria do Ifal e órgãos competentes, os documentos puderam ser recolhidos e levados aos colaboradores do projeto Educatando, que atua no incentivo à coleta seletiva através da economia solidária e consciência ambiental. O projeto é coordenado pelo professor Marcelo Lima Verde em parceria com catadores de material reciclável da cidade de Satuba.

Com o objetivo de reduzir o acúmulo de resíduos e possibilitar o reaproveitamento dos materiais, Mauro Sales informou a necessidade do procedimento, “acredito que a ação é muito importante para a instituição, pois é uma documentação antiga, e destinar Diários que não têm utensílio por já terem sido digitalizados e contribuir com o projeto, é uma benfeitoria para todos nós”.

De acordo com Roberto Medeiros a Reitoria foi consultada e se manifestou de maneira favorável à medida. Ele informou que os diários são dos anos de 1984 a 2005, e que toda a informação contida já está disponível online, no site da Imprensa Nacional. O estado de conservação dos documentos também foi levado em consideração, pois segundo Medeiros, “a maioria já estava deteriorada”. 

Um dos catadores, participante do projeto, informou a necessidade dos municípios trabalharem a iniciativa da redução dos resíduos sólidos, citando a Lei 12.305 de 2 de agosto de 2010, que instituiu a Política Nacional de Resíduos Sólidos, onde consta a responsabilidade dos geradores e do poder público, o gerenciamento e a gestão integrada dos resíduos sólidos, incluindo os perigosos. Ainda ressaltou a desvalorização do material recolhido, que varia de 70 centavos a 2 reais e 20 centavos, após seleção e divisão por cor.

 

Por Vitória Magalhães, estagiária de Jornalismo