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Cortes no orçamento prejudicam as atividades no Campus Satuba
Em reunião ocorrida nesta quarta-feira (17), a direção geral do Ifal Campus Satuba apresentou aos servidores o novo panorama que a instituição enfrentará com o contingenciamento de recursos estabelecido pela portaria nº 28 do Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão (MPDG), que fixa limite de gastos nos órgãos do Governo Federal.
Segundo Laudenice de Araújo Matias, diretora de Administração do campus, o objetivo da reunião foi explicar os impactos orçamentários após o anúncio do corte pelo Governo Federal - o orçamento que já estava no seu limite, sofreu um corte linear de 10% nas despesas de custeio e 40% nas de capital. “Considerando o corte linear e o limite fixado para o campus empenhar as despesas com alguns contratos estabelecidos na portaria 28 do MPDG, e demais despesas de custeio básico - água e energia elétrica, por exemplo – não há como manter o funcionamento do campus como o planejado”, lamentou, explicando que a medida precarizará a situação de trabalho no campus.
Corte de pessoal, diminuição de aquisição de insumos, controle maior de diárias, capacitações e visitas técnicas são algumas das medidas a serem tomadas (ou ampliadas) para tentar seguir as orientações para adequação dos gastos aos limites estabelecidos. Além dessas medidas estão sendo feitos estudos para a economia e o melhor aproveitamento dos recursos, contenção de desperdícios, entres outros. “Em janeiro de 2016 tínhamos 78 trabalhadores terceirizados e hoje temos 59 e esse número vai diminuir para 55”, informou Laudenice, explicando que o corte seria bem maior, mas após algumas adequações a estimativa de 14 cortes foi diminuída para quatro.
Para Anselmo Lucio Arroucha Santos, diretor geral do campus, os cortes feitos pelo governo federal tornam a situação com o Campus Satuba preocupante pois prejudicam a execução do que foi planejado, o que reflete negativamente na qualidade das atividades administrativas e pedagógicas do campus. “O ano de 2017 está sendo muito desafiador e preocupante, mas, mesmo assim, estamos empenhados em fazer o melhor possível com os recursos disponibilizados. Assim, pedimos a compreensão da comunidade acadêmica pelas dificuldades que estamos atravessando”, analisa Anselmo.
No decorrer das próximas semanas, outros momentos de análise, discussão e propostas de ajustes ou sugestões para que a comunidade acadêmica participe da busca de alternativas para o enfrentamento da situação serão agendadas.