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Alunos aprendem manejo de aves de corte

Laboratório recebe lote de 500 animais

por Adriana Cirqueira publicado: 27/09/2016 12h06, última modificação: 16/10/2023 10h58

O laboratório de avicultura do Instituto Federal de Alagoas - Campus Satuba, recebeu, nos últimos dias, um lote de 500 frangos de corte para criação e abate. Todos os equipamentos para o recebimento dos animais foram montados pelos alunos e técnicos, com a supervisão dos professores da área.

O técnico em agropecuária Diogo Magalhães Barros informou que das 500 pintainhas (pintinhos com um dia de vida) adquiridas pelo campus apenas uma morreu nos primeiros dias, provavelmente em decorrência do transporte. Diogo informou ainda que as condições de alimentação (ração e água), temperatura (cortinas e campânulas) e demais ajustes são realizados de forma a garantir o crescimento adequado das aves, pois qualquer desequilíbrio no manejo pode comprometer o processo.

Segundo Diogo, a professora Carla Cordeiro dividiu a turma do 1º módulo do curso técnico subsequente de agropecuária (CTA) em cinco grupos, que por sua vez se subdividiram para supervisionar, diariamente, o desenvolvimento das aves, nos três turnos. Na manhã desta terça-feira (27), um dos responsáveis pelo manejo era o estudante Cícero Lopes. "Estamos fazendo a limpeza dos bebedouros e comedouros e a troca da água e colocação da ração. Também realizamos o revolvimento da maravalha", explicou Cicero.

Maravalha é um resíduo de beneficiamento de madeira (raspa) que reveste o piso da área de confinamento das aves - essa "cama" de maravalha tem como principal função o isolamento térmico para o conforto e proteção das aves e deve permanecer no local até a saída das aves, sendo trocado apenas algumas partes, quando úmida ou compactada demais.

Além dos estudantes do CTA, os alunos do 2º ano C de agropecuária participaram de uma aula prática com o professor Daniel de Magalhães Araújo sobre o manejo adequado dessas aves de corte. Segundo o professor, as aves estão sendo pesadas semanalmente por amostragem e na próxima semana já devem sair dos círculos de proteção com campânulas para um espaço de confinamento maior. "As aves estão separadas nesses cinco espaços por motivos didáticos, em uma criação industrial ficam todas juntas. Faremos esse acompanhamento biométrico semanal até a data do abate", explicou o professor.

Para aluna Mayse Yasmim, 17 anos, a aula é uma oportunidade de acompanhar todas as fases do manejo. "Podemos ver e participar de todo o processo, aprender a lidar com o animal e isso é muito importante na nossa formação. Ano passado trabalhamos com o manejo de coelhos, patos e codornas. Galinhas também, mas já adultas", analisa a estudante que pretende fazer faculdade de veterinária.

O abate deve ser realizado na segunda quinzena de outubro e será pauta de aula específica. As aves, que chegaram com 46 gramas, em média, estarão com aproximadamente 2,5 quilos.