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Alunas do Ifal Satuba participam de projeto financiado pelo CNPq
Lívia Muniz - estagiária de jornalismo
Estudantes do Instituto Federal de Alagoas (Ifal) - Campus Satuba estão participando do projeto BrilhanteMente, lançado na última terça-feira (11) com financiamento do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). Coordenado por professoras da Universidade Federal de Alagoas (Ufal), o projeto visa promover a inclusão, capacitação e permanência de meninas nas áreas de ciências exatas.
A proposta busca estimular o interesse de estudantes do Ensino Médio, especialmente meninas, para as carreiras acadêmicas e profissionais nas ciências e tecnologias, áreas tradicionalmente dominadas por homens. Para isso, a equipe do projeto oferecerá atividades de formação e bolsas de iniciação científica.
A professora de física e coordenadora do projeto no Ifal Satuba, Ana Paula Praxedes, contou que o Campus foi convidado pelas professoras Socorro Seixas e Fernanda Selingardi, do Instituto de Física da Ufal, para integrar a iniciativa e destacou a importância da participação das alunas. “Elas aprenderão as bases de estatística e programação para aplicar na área de neurociência”, explicou a professora.
As estudantes Ádria Gabrielle, Andrielli Valesca, Clarissa Moura, Eloah Vitória, Jamilly Nataly e Mariana Dias representam o Ifal Satuba no projeto. Eloah expressou sua empolgação: “Eu tô super animada pra participar desse projeto na Ufal, que é uma universidade incrível, cheia de história e referência em pesquisa.” Ela também destacou o quanto é importante para ela aprender com as pesquisadoras do projeto, afirmando que considera “muito legal ter a chance de aprender com professores e pesquisadoras que mandam muito bem no que fazem.” A aluna ainda revelou que, além de aprofundar seus conhecimentos em física, espera “conhecer outras mulheres que compartilham esse interesse e trocar experiências com elas.”
As atividades incluem oficinas mensais na Ufal e encontros semestrais para que as alunas possam se integrar ao mundo universitário e vivenciar a realidade da pesquisa científica. “É uma chance de elas aprenderem coisas novas, conviverem com o mundo acadêmico e com a pesquisa científica”, afirmou Ana Paula.
As professoras esperam que as estudantes envolvidas participem de pesquisas e publiquem artigos científicos. “A ideia é motivá-las a seguir nas ciências e mostrar que há muitas possibilidades, como mestrado, doutorado, parcerias e até pesquisa no exterior”, completou a docente.
O impacto do projeto já começa a ser notado. “As alunas estão muito empolgadas e o interesse delas na área de ciências aumentou bastante. Elas estão começando a perceber as diversas possibilidades que o mundo acadêmico pode oferecer”, ressaltou Ana Paula, observando o aumento do seu entusiasmo e a ampliação de seus horizontes profissionais e acadêmicos.
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