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Ifal inicia projeto para implementação de horta comunitária em São Miguel dos Campos

A proposta visa fortalecer a agricultura familiar no município
publicado: 29/05/2025 09h41, última modificação: 29/05/2025 10h12

Por Samuel Pontes, estagiário de Jornalismo*

 

O Instituto Federal de Alagoas (Ifal), em parceria com a Secretaria Municipal de Agricultura de Campus São Miguel dos Campos, iniciou, nesta terça-feira (27), o projeto Horta Urbana Sustentável, que faz parte de um acordo de cooperação técnica entre o instituto e a prefeitura. A proposta visa a implementação de uma horta comunitária em terreno ao lado do Campus, com a intenção promover a segurança alimentar, inclusão produtiva e uso sustentável de áreas ociosas no município. 

O lançamento do projeto, no Campus São Miguel, contou com uma apresentação sobre seus pontos principais, destacando os objetivos, a metodologia, o público-alvo e quais são os resultados esperados com a implementação da horta. 

“A proposta é de grande importância por contribuir diretamente para o enfrentamento da fome, o estímulo à agricultura familiar agroecológica e a geração de renda para famílias em situação de vulnerabilidade, além de oferecer oportunidades de educação prática e cidadania”, disse Lucielma Semião, ditetora-geral substituta da unidade.

Entrega das carteiras de agricultor familiar 

O evento de lançamento contou ainda com a entrega das Carteiras de Agricultor Familiar (CAF) para as famílias beneficiárias e a entrega de algumas máquinas, que serão utilizadas na área de cultivo. 

Segundo Lucielma Semião, a entrega das carteiras é um momento bem simbólico por representar na prática onde essas famílias se situam, ‘’é um documento necessário para o senso da própria secretaria e para que essas famílias recebam todos os direitos decorrentes, a partir do reconhecimento de que são agricultores familiares’’ destacou.

O público-alvo do projeto são famílias cadastradas no CadÚnico, residentes no entorno do campus, que não possuem terra própria ou cultivam em regime de cessão inferior a 6 mil m², com prioridade para aquelas com maior número de membros e com crianças e adolescentes regularmente matriculados na escola. 

Com os resultados esperados, destaca-se a capacitação de até 50 famílias em práticas agroecológicas, o fortalecimento da agricultura familiar no município, a ocupação produtiva de área institucional ociosa, a melhoria das condições de segurança alimentar e o fomento à geração de renda por meio da comercialização de alimentos saudáveis.

 *Sob a supervisão de Jhonathan Pino, jornalista.