Veteranos apresentam suas experiências no campus Rio Largo aos novos alunos na Aula Magna

O início da cerimônia ocorreu às 8h, com a apresentação da Gestão do campus, que exibiu o vídeo institucional para introduzir aos recém-chegados o IFAL. A mesa também aproveitou o momento para explicar o funcionamento do ensino, do curso técnico, da pesquisa, da extensão, do Regulamento do Corpo Discente, da monitoria e da Assistência Estudantil.

Após abertura formal, alunos veteranos assumiram o palco para retratar suas experiências como discentes do campus e exibir seus êxitos conquistados através do IFAL. Os alunos Igor Batista e Genilson Almeida afirmam que estudar no IFAL abre a mente dos alunos e proporciona oportunidades que antes não era possível sequer sonhar. "Entramos no instituto para aprender a formatar nossos computadores, mas o curso Técnico Subsequente de Informática para Internet nos mostrou que somos capaz de muito mais. Através dele e das atividades de pesquisa e extensão que participamos na instituição, disputamos várias competições, inclusive uma internacional, na qual tivemos a oportunidade de experienciar intercâmbio cultural e conquistar o terceiro lugar.", contam os estudantes. Durante a formação no campus, os alunos foram monitores, participaram de pesquisas com robótica e desenvolvimento móvel e WEB.

Os projetos de extensão desenvolvidos pelas alunas Janaina Miranda, Janaine dos Santos, Andréia Guarino e o aluno Melquisedeque da Silva também serviram de exemplo e motivação para os novos alunos. Intitulado Matemática para todos, o projeto contempla atualmente crianças e adolescentes de 3 escolas públicas de Rio Largo: "a finalidade do projeto era apresentar diversas atividades educacionais, voltadas para o ensino de matemática, de modo a ampliar a visão do aluno do ensino fundamental do quanto essa ciência é importante para sua vida. Com ele, concluímos que ações desta magnitude trazem formas atuais e inovadoras no processo de ensino e aprendizagem de matemática.", relatam os alunos. Eles também contaram um pouco sobre suas conquistas através do IFAL: "tivemos artigos aprovados em vários periódicos e em revistas internacionais. Nossa última publicação foi aprovada no 8º Congresso Brasileiro de Extensão Universitária (CBEU), em Natal - RN, onde fomos pessoalmente expor nosso trabalho.".

O aluno Samuel de Amorim, monitor de Programação Orientada a Objetos, declarou que a monitoria auxilia bastante não só os alunos, mas principalmente o próprio monitor: "eu vejo a monitoria como uma prática que pode trazer diversos benefícios para a vida acadêmica e profissional do estudante, como: autonomia - por ter o conteúdo das aulas  em primeira mão para conseguir tirar as dúvidas das turmas, eu podia estudar antes e tinha tempo de aprofundar mais o assunto; conhecimento - uma vez que eu precisava estudar a mais para poder explicar os assuntos com uma metodologia diferente da do professor de maneiras mais criativas e descomplicadas; networking - uma vez que você passa a ter um vínculo com mais estudantes, funcionários e os professores e essas pessoas conhecerão o seu trabalho e servirão como possíveis contatos para empregos no futuro; e currículo - pois a monitoria conta pontos nos processos seletivos em pós graduações, iniciações científicas.". Samuel também consultou outros alunos veteranos indagando qual o conselho que eles dariam a si na época que entraram no curso, confira abaixo algumas respostas:

- "Se eu soubesse que programação orientada à objetos seria tão difícil, teria me dedicado mais a introdução a programação", reconhece um aluno do 2º módulo;

- "Programar é muito fácil, é só praticar!", afirma aluno do terceiro módulo; e

- "Mesmo que não queira submeter algum projeto, já deixar montado com alguma ideia logo no primeiro período adianta muito as coisas pra entrar no Pibic ou Pibit", aconselha uma aluna do 3º módulo.

Representando o Grupo de Pesquisa em Robótica do campus, os alunos Edvaldo Monteiro, Emannuel e José Matias mostraram um pouco de como suas pesquisas são feitas e dos campeonatos que já participaram representando a instituição, nos quais em sua maioria conquistaram o 1º lugar. “Encontramos diversos desafios durante as competições, mas superamos todos com a capacitação que tivemos no instituto. Lembro que em uma competição que participamos, notamos que nosso robô estava com dificuldade de ficar dentro do dojô, área onde o robô deve ficar na disputa para não ser derrotado, e durante o intervalo juntamos nossa equipe para tentar corrigir seu código em tempo hábil. Foi um grande obstáculo, mas nos sentimos felizes e percebemos o quão inteligentes e capazes nós somos.”, relembra Edvaldo.

E para finalizar a Aula Magna, os alunos do ARTIFAL apresentaram seus Programas de Extensão. Eliabe da Silva, Adelson Batista, Laís Cavalcante, Weslley Ferreira compõem a equipe que ensina canto em coral e a construção de instrumentos musicais com material de reciclagem na Escola Municipal Prefeito Walter Dória de Figueiredo. Além dessa iniciativa, há também uma oficina de violão ofertada pelos alunos João da Silva Neto, Luciano da Silva Filho, Italo Araújo e Clarice Vieira na Escola Estadual Profª. Claudizete Lima Eleutério. Ações como essas contribuem para o crescimento sociocultural de sujeitos da comunidade local, uma vez que ambas escolas são localizadas em Rio Largo, e dos alunos do campus, que desde cedo aprendem a didática de ensinar, respeitar os limites do outro e enfrentar desafios adversos que surgem no dia-a-dia do ensino brasileiro.