Turmas de 4º ano fazem visita técnica a usinas da Chesf e museus no Sertão alagoano

Os alunos do 4º ano dos cursos técnicos em Açúcar e Álcool e Meio Ambiente participaram, nos dias 9 e 10 de junho, de visita técnica às usinas da Companhia Hidro Elétrica do São Francisco (Chesf), localizadas em Paulo Afonso (BA) e Piranhas (AL) e a museus do Sertão alagoano. A viagem foi organizada pelos professores Andrea Aragão, Conceição Cavalcante e Marcus Roberto, com o objetivo de trabalhar conteúdos relacionados às disciplinas Segurança do Trabalho e História.

No primeiro dia de visita, os estudantes conheceram as hidrelétricas Paulo Afonso I, II e III e a primeira usina do Nordeste, criada em 1913 pelo então empresário Delmiro Gouveia e que serviu de modelo para a implantação das demais hidrelétricas na região. Nas usinas de Paulo Afonso, as turmas tiveram acesso a dados históricos e sociais, bem como informações sobre impactos ambientais e técnicos das hidrelétricas.

Na oportunidade, os alunos também visitaram pontos turísticos, como o lago do monumento “Touro e a Sucuri” e a Ilha do Urubu, onde se encontra a Cachoeira de Paulo Afonso e seus afluentes. “Às margens do lago, fizemos uma aula prática sobre o problema de eutrofização enfrentado pelo lugar”, informou a professora Andrea. Eutrofização é um processo através do qual um corpo de água adquire níveis altos de nutrientes, provocando o posterior acúmulo de matéria orgânica em decomposição.

Em Piranhas (AL), destino do segundo dia de viagem, a primeira visita foi realizada à hidrelétrica de Xingó, onde puderam observar o processo de geração de energia, os riscos envolvidos neste processo e o seu gerenciamento. “Assim como nas usinas de Paulo Afonso, buscamos ainda observar os impactos socioambientais dessas hidrelétricas para as comunidades que vivem no entorno”, acrescentou a docente.

Em seguida, visitaram o centro histórico de Piranhas, onde está localizada a locomotiva da ferrovia que interligava o município alagoano ao estado de Pernambuco; o Museu do Sertão, lugar que abriga peças antigas do povo sertanejo da região e suas histórias; e o Museu do Cangaço, dedicado à memória de Virgulino Ferreira da Silva (Lampião) e seu bando. Na ocasião, o professor Marcus Roberto desenvolveu uma atividade envolvendo os alunos e a população local.