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Revista Extifal traz experiência de projeto do Campus Penedo que une arte e sustentabilidade
Por Emerson Lima (estagiário de Jornalismo)*
A experiência do projeto de extensão “Arte, educação ambiental e química verde no ambiente escolar”, desenvolvido pelo Campus Penedo, integra uma das edições de relançamento da Revista Extifal. O periódico, vinculado ao Instituto Federal de Alagoas (Ifal) e retomado em outubro deste ano, tem como foco a publicação de artigos e relatos de experiências relacionadas a ações de extensão que articulem ensino, pesquisa e práticas sociais transformadoras.
A iniciativa do Ifal Penedo em destaque na revista busca promover a conscientização ambiental por meio da arte, ao incentivar a expressão criativa, a reflexão crítica e o engajamento sustentável desde a infância. O texto é assinado pela equipe que atuou no projeto em 2023 e 2024: os estudantes João Igor Andrade Moreira, Bruna Iasmim Lobato dos Santos e Ediane Rodrigues Ferreira e as professoras Bruna Machado e Mayra Albuquerque.
Em seu terceiro ano de atividades, a ação extensionista segue contando com a participação da docente Mayra como orientadora e do aluno voluntário João Igor, graduando em Química Industrial. Completam a equipe a bolsista Ana Clara Silva, do curso técnico em Química, e as voluntárias Maria Eduarda Souza, Rafaelly Vitória Silva e Sarah Emanoelle Silva, todas do curso técnico em Meio Ambiente.
Da arte à consciência crítica e ativa
O trabalho em andamento acontece na Escola Municipal Uilson Ferreira Costa, em Piaçabuçu (AL), e envolve alunos das turmas matutinas de 4° e 5° ano do ensino fundamental. As atividades incluem a realização de oficinas e outras práticas que incentivam a sustentabilidade na escola e na comunidade.
Através da arte, as crianças podem acessar temas como poluição, mudança climática, conservação da biodiversidade e gestão dos recursos naturais. A partir daí, a equipe desenvolve a educação ambiental, promovendo a conscientização sobre a importância da preservação do meio ambiente e incentivando ações que impactem positivamente na sociedade.
O estudante João Igor explica que o destaque da edição 2025 está na inclusão do subtema química verde, que é uma forma de apresentar soluções para minimizar impactos ambientais, reduzindo a produção de resíduos e incentivando práticas químicas seguras.
Segundo ele, ao combinar essas três áreas, os pequenos com idade entre 9 e 12 anos são estimulados a pensar criativamente em como solucionar os desafios enfrentados pelo planeta, desenvolvendo uma consciência ecológica crítica e ativa.
Outras contribuições
Além das vantagens apresentadas com a integração das três áreas – arte, educação ambiental e química verde –, João Igor enfatiza que o projeto também proporciona a utilização de materiais recicláveis e a adoção de práticas de consumo durante as atividades artísticas, de forma a promover o engajamento das crianças na construção de um futuro mais sustentável.
Um outro fator apontado por ele como importante é a ampliação das experiências dos estudantes do Ifal Penedo envolvidos nas ações, seja como bolsista ou voluntário. Para o jovem, que cursa a graduação em Química Industrial e integra a equipe do projeto desde a sua primeira edição, essa participação ajuda no desenvolvimento de profissionais mais comprometidos com questões socioambientais, que vão além dos conteúdos técnicos aprendidos em sala de aula.
João Igor considera a experiência muito gratificante, pois acredita que, através da iniciativa, foi capaz de conscientizar crianças para que elas também possam sensibilizar suas mães, pais e outros familiares, fortalecendo a cultura da sustentabilidade.
“E não só isso, né?”, acrescenta o estudante sobre o fato de o projeto também permitir dar forma à sensibilidade do público infantil. “Saber se expressar, porque acho que a arte envolve isso. Fazer a criança saber se expressar, expressar suas emoções através de um poema, através de um desenho, através de uma pintura, é também gratificante”, conclui.
CLIQUE AQUI para conferir o artigo sobre o projeto publicado na Revista Extifal.
(*) Sob a supervisão de Lidiane Neves