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'Nunca me Sonharam' pauta conversa sobre ensino médio com estudantes do Ifal Penedo

Documentário traz como foco o valor da educação, os desafios do presente, as expectativas para o futuro e os sonhos de quem vive essa realidade.

publicado: 13/07/2017 09h49, última modificação: 13/07/2017 15h09

O ensino médio nas escolas públicas do Brasil pautou uma roda de conversa realizada com estudantes do Campus Penedo, no final da tarde de quarta-feira (12). O diálogo proposto pelo Grupo de Estudos de Humanas do Brasil Contemporâneo (GEHB) foi embasado pelo documentário Nunca me Sonharam, exibido no auditório do Ifal, antes da roda de conversa.

Lançado em junho deste ano e dirigido por Cacau Rhoden, o documentário traça um panorama sobre o ensino médio nas escolas públicas brasileiras sob diferentes pontos de vista, principalmente, a partir dos estudantes. Isso é mostrado através de relatos de jovens, professores, diretores de escolas e especialistas em 10 estados. O foco é o valor da educação, os desafios do presente, as expectativas para o futuro e os sonhos de quem vive essa realidade.

A origem do título do filme está na declaração de um estudante do interior do Ceará: "Para eles [seus pais], o máximo era terminar o ensino médio e arrumar um emprego. Acho que nunca me sonharam sendo um psicólogo, nunca me sonharam sendo professor, nunca me sonharam sendo um médico, não me sonharam. Eles não sonhavam e nunca me ensinaram a sonhar".

Durante o diálogo que se seguiu à exibição, estudantes do Ifal Penedo foram incentivados a refletir sobre o que trouxe o documentário e falaram sobre sonhos, expectativas e dificuldades no cotidiano do ambiente escolar. A conversa foi conduzida pelos professores integrantes do GEHB, Joallan Rocha, Gisele Oliveira e Márcio Abreu.

O arquivo para exibição de Nunca me Sonharam foi obtido gratuitamente no VideoCamp, plataforma online que tem como objetivo conectar filmes transformadores com espectadores interessados em ações de impacto. “Basta que a pessoa se cadastre como educador e agende uma exibição”, informou Joallan. Segundo o docente, a ideia é fazer outras exibições do documentário para alcançar um número maior de turmas e trabalhar a temática com atividades em sala de aula.