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Feira de Humanidades movimenta segundo e último dia do Ehif no Campus Penedo

Ao todo, foram 15 trabalhos expostos envolvendo as turmas dos cursos técnicos em Açúcar e Álcool e em Meio Ambiente.

publicado: 14/09/2018 19h18, última modificação: 18/09/2018 17h45

Criatividade e conhecimento dos temas escolhidos marcaram as exposições de trabalhos na Feira de Humanidades, que movimentou o Campus Penedo, na manhã desta sexta-feira (14). A atividade integrou a programação do segundo e último dia do 1º Encontro de Humanidades do Ifal (Ehif), promovido pelo Grupo de Estudos de Humanas do Brasil Contemporâneo (GEHB). Ao todo, foram 15 iniciativas envolvendo as turmas dos cursos técnicos em Açúcar e Álcool e em Meio Ambiente.

Tema central do Ehif, os 30 anos da Constituição Federal nortearam os trabalhos expostos. A diversidade de temas abordados mostrou o quanto a lei fundamental e suprema do Brasil é abrangente. De forma criativa e orientadas por professores do campus, as turmas falaram sobre cidadania, igualdade, política, liberdade de expressão, mobilidade urbana, direito ambiental, energia nuclear, participação social, imigração, diversidade cultural e direitos da criança e do adolescente, entre outros assuntos à luz da CF de 1988, também conhecida como Constituição Cidadã.

 As apresentações foram avaliadas por uma comissão de servidores do Ifal, que atribuíram notas de 0 a 10, levando-se em conta três critérios: fundamentação teórica e explicação do tema; clareza e objetividade na exposição do trabalho; e criatividade e originalidade na apresentação. Com o tema “Cidadania, Direito e Política”, a equipe que ficou em primeiro lugar foi o 1º ano de Meio Ambiente, turno vespertino. A turma investiu na decoração da sala e figurino para falar sobre a censura artística, em especial na música, durante o período de ditadura militar.

A segunda colocação foi dada ao trabalho realizado em conjunto pelas turmas vespertinas de 3º ano dos cursos de Açúcar e Álcool e de Meio Ambiente. A equipe apresentou no auditório uma performance teatral sobre violência contra a mulher, para tratar da Leia Maria da Penha. Já em terceiro lugar ficou o 3º ano de Meio Ambiente, turma matutina, que usou a área de convivência para explorar o tema “Participação Social e Meio Ambiente”. Os estudantes se dividiram em quatro grupos e se utilizaram da ludicidade (música e jogos) para compartilhar os conhecimentos adquiridos. “Aprender brincando é uma boa forma de agregar novos conhecimentos”, destacou Ariane Santos, uma das alunas da turma.

 Além de adquirir conhecimentos para colaborar com o trabalho de sua equipe, a estudante aproveitou a Feira de Humanidades, conseguindo visitar quase todos os espaços de exposição dos trabalhos. “A atividade foi muito boa, pois serviu como um meio de aprendizagem sobre nossa Constituição e de interação entre alunos e professores”, opinou a aluna, destacando a criatividade e potencial do corpo discente nas apresentações realizadas. “Deu para perceber que todo mundo estudou sobre o que se propôs a explicar. O assunto estava na ponta da língua para ser compartilhado com os visitantes”, disse Ariane, ao destacar o trabalho da turma matutina de 2º ano do curso de Açúcar e Álcool, sobre “Energia Nuclear na Constituição”, como um dos que mais chamou a sua atenção.

Encerramento - A primeira edição do Ehif foi encerrada à tarde, com a conferência do professor da Ufal, Osvaldo Batista Acioly Maciel sobre o tema “30 anos da Constituição Cidadã (1988-2018): entre avanços e retrocessos”. Em seguida, houve a premiação das três melhores equipes da Feira de Humanidades e lançamento do livro “Movimento Baixa do Marotinho: a Luta pela Moradia em Salvador (1974-1976)”, de autoria da professora de História, Gisele Lima, membro do GEHB e presidente da comissão organizadora da primeira edição do Ehif.

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