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Estudantes expõem trabalhos sobre as temáticas gênero e sexualidade

Resultados apresentados se deram a partir da aplicação de questionários junto aos discentes do Ifal Penedo.

publicado: 18/07/2017 11h52, última modificação: 18/07/2017 11h52

Como parte de uma atividade proposta na disciplina de Sociologia, a turma matutina do 2º ano do curso técnico em Meio Ambiente desenvolveu trabalhos relacionados às temáticas gênero e sexualidade. Os estudantes se dividiram em grupos e aplicaram questionários com o objetivo de identificar o nível de conhecimento e a percepção dos discentes do Ifal Penedo acerca dessas temáticas.

Em cada um dos cinco grupos, a escolha dos estudantes entrevistados se deu de forma aleatória, mas buscou-se um equilíbrio entre o número de pessoas do sexo feminino e masculino. “Em sala de aula, fizemos algumas discussões sobre, por exemplo, as relações de gênero na sociedade, e a ideia do trabalho foi trazer esse debate para a realidade do Ifal Penedo”, explicou o professor Joallan Rocha.

Cada grupo focou em um assunto e apresentou os resultados em formato de banner, todos expostos na sexta-feira (14), na área de convivência do campus. O grupo da Anna Alyce, Helena Cristina, José Eduardo, Laryssa Roberta e Paulo Victor escolheu trabalhar com o tema “Machismo e o papel da mulher no ambiente social”. O objetivo foi identificar como estudantes da unidade de ensino reconhecem ou analisam atitudes machistas e como estas estão interligadas à predeterminação do papel da mulher na sociedade.

Outro tema tratado foi a homofobia, termo utilizado para designar o preconceito e a aversão às pessoas que manifestam sua homossexualidade. Os dados apresentados pelo grupo do Diego Pereira, Girlaine Xavier, João Luís, Jordanna Pitanga e Túlio Morais mostraram que a maioria dos entrevistados não se considera preconceituosa e afirma não praticar atos desse tipo, pois somente classifica atitudes como homofóbicas quando há agressão verbal ou física. “Muitas vezes esquecemos das 'brincadeiras' que fazemos no dia a dia, consideramos esse ato inofensivo, como algo natural. Temos que nos policiar mais sobre nossas atitudes 'simples' do cotidiano, pois existe muito preconceito velado”, concluíram os estudantes no trabalho apresentado.