Notícias
Confira redações ganhadoras do concurso sobre diversidade familiar na contemporaneidade
Concurso teve a participação de 14 alunos. A divulgação do resultado com a entrega da premiação aconteceu no dia 1º de julho.
Os três primeiros classificados receberam certificados e livros como premiação.
Promovido pela professora de Filosofia, Thaline Fontenele, concurso de redação realizado no Campus Penedo colocou em pauta o tema “Diversidade Familiar na Contemporaneidade”. A divulgação do resultado com a entrega da premiação aconteceu no dia 1º de julho. Os três primeiros classificados receberam certificados e livros. No total, o concurso teve a participação de 14 alunos e contou com a colaboração da estudante Maria Verônica Sandes e da técnica em assuntos educacionais, Geórgia Nunes, atual coordenadora pedagógica do campus.
A avaliação dos textos, feita pela professora e profissionais da área de Letras, levou em conta os seguintes critérios: domínio da modalidade escrita formal; compreensão da proposta e interdisciplinaridade; desenvolvimento da argumentação; estabelecimento da coesão; e proposta clara e inovadora. Com 96 pontos, classificou-se em primeiro lugar a aluna Eslania Correia dos Santos, seguida pelos estudantes Daniel Vitor Feitosa (94,6 pontos) e Luiz Henrique Ferreira Wanderley (86,6 pontos).
Segundo Thaline, a ideia do concurso surgiu a partir das discussões e ações sobre gênero e sexualidade promovidas por ela junto com alguns alunos. “A escolha do tema foi uma forma de questionar criticamente as estruturas familiares modernas, já que o conceito de Família ficou muito visível no final do ano passado, com as discussões e polêmicas relacionadas ao Estatuto da Família”, explicou a docente, referindo-se ao projeto de lei que tramita na Câmara dos Deputados.
O texto do projeto tenta definir o que pode ser considerado uma família no Brasil. Ou seja, propõe regras jurídicas para definir quais grupos de pessoas podem ser considerados uma família perante a lei. Na opinião da professora, o assunto é passível de discussão porque o projeto tem caráter machista e patriarcal. “O estatuto proposto não reconhece grande partes das relações sociais e afetivas brasileiras”, disse, ao usar como exemplo pessoas que são criadas somente por mulheres, sem a figura paterna, ou por avós.
A realização do concurso é também um desdobramento da oficina de redação promovida este ano pela aluna Maria Verônica Sandes, sob a orientação da professora de Português, Rosana Trevisol, e teve ainda como objetivo treinar os estudantes para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).
Clique aqui e confira as redações classificadas em 1º, 2º e 3º lugar (a ordem dos textos segue essa classificação).