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Conac 2018: estudantes apresentam projetos de forma interativa no Espaço Ciência

Ifal Penedo levou ao espaço cinco projetos de extensão, apresentados no primeiro e último dia do Conac.

publicado: 27/09/2018 19h32, última modificação: 02/10/2018 17h03
Exibir carrossel de imagens Projeto Foguetes do Velho Chico.

Projeto Foguetes do Velho Chico.

A cada edição do Congresso Acadêmico do Ifal (Conac), a Pró-Reitoria de Extensão (Proex) diversifica os formatos de apresentação das centenas de ações ligadas à área. Este ano, somada às rodas de conversa, apresentações culturais e pôsteres, a novidade foi o Espaço Ciência, criado para exposição dos projetos de forma prática, como uma espécie de feira de ciências, na qual o público visitante conheceu as iniciativas interagindo com elas.

Cinco projetos do Campus Penedo estiveram em exposição no Espaço Ciência, no primeiro e último dia do Conac realizado em Maceió. Ainda em andamento nas comunidades onde são desenvolvidas, todas as iniciativas levadas ao evento estão ligadas à área de Ciências Exatas e trabalham com métodos de aprendizagem lúdicos e interativos. Na terça-feira (25), quem visitou o espaço conheceu os projetos Foguetes do Velho Chico e Laboratório Itinerante de Ciências: uma forma diferente de entender os fenômenos físicos e químicos.

O primeiro, apresentado pelos bolsistas Israel Vicente e Maryanne Pereira, corresponde à atividade de lançamento de foguetes construídos artesanalmente com garrafas PET, potes de sorvete, fita adesiva e bexiga. O combustível utilizado pode ser água ou bicarbonato de sódio e vinagre. Coordenado pelo professor Djair Melo, o projeto acontece em três escolas públicas de Penedo, tendo como público-alvo alunos do ensino fundamental e médio. “A ação possibilita o aprendizado de conhecimentos básicos de Física, Matemática e Química, de forma lúdica e cooperativa”, afirmou Israel.

O outro projeto de extensão é orientado pela professora Edriane Teixeira e foi apresentado no Conac pelos bolsistas Welvys Gabriel e Roberta Farias. O público-alvo são alunos de 9º ano de uma escola municipal e as atividades acontecem alinhadas ao conteúdo ministrado pela professora da disciplina de Ciências. “A gente primeiro se inteira dos assuntos que estão sendo trabalhados de forma teórica, para depois levarmos todo o material necessário para a aula prática, mostrando aos alunos que o conteúdo não é complicado”, explicou o estudante Welvys.

Aprendendo matemática através do lúdico.Matemática e mais Química – No terceiro dia do Conac, o Espaço Ciência voltou a ter projetos do Campus Penedo expostos no local, e a aluna bolsista Isabela Cristina mostrou que Matemática também pode ser facilmente aprendida por crianças através do lúdico. O projeto é desenvolvido sob a orientação da técnica em assuntos educacionais Giselle Moreira e está voltado para estudantes das séries iniciais do ensino fundamental (1º ao 5º ano). “Utilizamos basicamente jogos adaptados ao nível cognitivo das diferentes faixas etárias trabalhadas. Com isso, é possível que as crianças aprendam brincando sobre número e operações básicas, grandezas e medidas, espaço e forma, entre outros assuntos da matriz curricular das respectivas séries”, esclarece Isabela.

Durante a exposição, o público visitante pôde interagir com o material exposto, entre eles, o geoplano, que permite a formação de várias figuras geométricas, e o Tangram, que é um quebra-cabeça de origem chinesa com sete peças (cinco triângulos de diferentes tamanhos, um quadrado e um paralelogramo) jogado por pessoas de todas as idades. “Com o Tangram, por exemplo, dá para treinar visão espacial, explorar a criatividade e aprimorar habilidades em resolver problemas”, destacou a bolsista do projeto, cuja equipe também conta com o aluno Luiz Henrique Lira.

Química é Show e Química Interativa foram os títulos dos outros dois projetos apresentados nesta quinta-feira (27), encerrando a participação do Campus Penedo no Espaço Ciência. A segunda ação se destaca por ir além da comunidade de Penedo e alcançar alunos de 9º ano do ensino fundamental dos povoados Perucaba e Ipiranga, localizados no município de Igreja Nova. “Um dos nossos objetivos é desmistificar a ideia de que estudar Ciências Exatas e da Natureza é chato. A metodologia inclui experimentos, jogos e peças teatrais levadas até as escolas atendidas”, informou a bolsista Istefanny Guimarães, que apresentou no Conac alguns dos experimentos ao lado do colega Bruno Geovanio. O projeto começou no primeiro semestre deste ano e, atualmente, está sob a coordenação do professor Amaury Franklin.