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Pesquisadores do Ifal farão estudos intercampi sobre Educação de Jovens e Adultos
PESQUISA
Pesquisadores do Campus Marechal Deodoro se reúnem para início dos estudos sobre a EJA
Promover o intercâmbio de conhecimentos entre instituições para fortalecer a Educação de Jovens e Adultos (EJA) na Educação Profissional e Tecnológica (EPT). Com esse objetivo, pesquisadores do Instituto Federal de Alagoas (Ifal) iniciaram, neste mês de maio, estudos intercampi sobre essa modalidade de ensino.
Mais da metade da população brasileira acima de 16 anos não concluiu o Ensino Médio, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Esse é o público-alvo da EJA, em geral homens e mulheres, já com suas famílias formadas, que trabalham durante o dia e têm na modalidade a chance de retornar à sala de aula.
"Garantir a permanência desses estudantes na escola até a conclusão dos cursos é o grande desafio dos profissionais da educação que se dedicam à EJA" - pedagoga Vanda Cardoso
"Garantir a permanência e a aprendizagem desses estudantes na escola até a conclusão dos cursos é o grande desafio dos profissionais da educação que se dedicam à EJA. Por isso, é importante fortalecer nossas ações em rede, com contribuições dos diversos atores envolvidos", explica a pedagoga Vanda Cardoso.
Vanda coordena as atividades da pesquisa no Ifal - Campus Marechal Deodoro, junto com o professor Fábio Castilho, chefe do Departamento de Pesquisa e Extensão do campus.
Além de Marechal Deodoro, o Ifal oferece cursos de nível técnico integrados ao Ensino Médio na modalidade EJA nos campi Maceió e Piranhas. São cursos técnicos em Cozinha, Hospedagem, Artesanato e Alimentos, de acordo com a vocação de cada região onde os campi estão inseridos. Além deles, o Campus Satuba também oferece os cursos de qualificação profissional (FIC) em Processamento de Alimentos e Informática.
Sobre a pesquisa
A pesquisa intitulada Permanência e Cultura Organizacional Escolar na EJA/EPT: a construção de comunidades de aprendizagens será feita de 2022 a 2024, em parceria com o grupo de pesquisa Multieja da Universidade Federal de Alagoas (Ufal). O estudo longitudinal será financiado pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e deverá produzir uma série de publicações com os resultados obtidos.
A apresentação da pesquisa no Campus Marechal Deodoro foi realizada pelos professores Marinaide Freitas, líder do grupo de pesquisa Multieja, da Ufal; Fátima Amorim, coordenadora sistêmica da EJA no Ifal; e Paulo Marinho, da Universidade do Porto; com participação dos professores Manoel da Silva, do Ifal - Campus Satuba; Iolita Lira, do Ifal - Campus Maceió; e Antônio Freitas, da Ufal.