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Nova gestão inicia trabalhos no Campus Marechal Deodoro; diretor-geral fala sobre perspectivas

Professor Éder Souza foi empossado no dia 25 de abril, sucedendo a professora Marília Gois no cargo

por Acássia Deliê publicado: 30/04/2019 20h23, última modificação: 20/05/2019 14h19

O Instituto Federal de Alagoas (Ifal) empossou, nos dias 24 e 25 de abril, em caráter pro tempore, os diretores-gerais eleitos para o mandato de 2019 a 2023 nos campi da instituição. No Campus Marechal Deodoro, o professor Éder Souza assumiu o cargo, sucedendo a professora Marília Gois, que foi eleita e reeleita pela comunidade.

Na cerimônia de posse, Marília lembrou as conquistas recentes do campus e ressaltou seu apoio à nova gestão. “Foi motivo de muito orgulho poder ter contribuído com o crescimento do Campus Marechal Deodoro, um campus que passou por muitas dificuldades, mas se tornou referência em Alagoas, tanto na educação básica quanto na superior e na pós-graduação”, disse Marília. “Tudo isso graças à nossa equipe de servidores e aos nossos alunos. O professor Éder foi um grande diretor de Ensino e acredito que fará uma excelente gestão como diretor-geral”.

Em entrevista no dia da posse, o professor Éder Souza lembrou sua trajetória no serviço público, falou sobre as principais dificuldades previstas para o mandato e listou as marcas que deseja deixar em sua gestão. Confira os principais pontos da entrevista:

Trajetória

Éder Souza começou a carreira de professor em 2000, nas escolas municipais de Umburanas, estado da Bahia. Durante oito anos, lecionou em escolas públicas e privadas de Ensino Fundamental e Médio, cursinhos pré-vestibulares e preparatórios para concursos públicos.

Em 2008, começou a lecionar na Escola Agrotécnica Federal de Santa Inês, como professor substituto. Em janeiro do ano seguinte, tomou posse como professor efetivo no Ifal - Campus Marechal Deodoro, onde desenvolveu projetos de pesquisa e extensão e ocupou o cargo de coordenador de Pesquisa e, desde 2011, de diretor de Ensino.

A escolha da profissão

“Escolhi ser professor, primeiro, porque venho de uma família com grande tradição na Educação: minha mãe foi professora e tenho vários primos que são professores. Segundo, porque fiz graduação em Licenciatura em Geografia. E, terceiro, pela oportunidade de conhecer diversas pessoas em uma profissão que não tem rotina, porque cada aula, cada ano letivo, cada turma é uma realidade diferente com as quais precisamos trabalhar.

Tenho como grande motivação o fato de perceber que ajudo pessoas a melhorarem de vida. Há muitos alunos para os quais você serve de espelho para melhorar de vida, isso é muito gratificante. Saber que participei do sucesso e das realizações de outras pessoas é um prêmio para mim”.

A decisão pela candidatura

“Decidi ser candidato a diretor-geral, primeiro, porque entendo que há um legado da gestão da professora Marília, uma gestão que deixou marcas positivas no campus e que precisava de uma continuidade para concluir projetos em andamento. Além disso, acreditava e acredito que posso contribuir com a comunidade, além da diretoria de Ensino”.

A escolha da equipe de gestão

Rodrigo Lucena – Diretor de Ensino

Karine Miranda – Diretora de Administração

Júlia Furtado – Chefe do Departamento de Apoio Acadêmico

Natasha Navarro – Chefe do Departamento de Orçamento e Finanças

Michelly Libbos – Chefe do Departamento de Pesquisa e Extensão

Mayara Beiruti – Chefe de Gabinete

Cristina Rodrigues – Coordenação de Gestão de Pessoas

“Os critérios de escolha da equipe de gestão foram a formação na área de administração ou gestão escolar, o perfil ético e o compromisso com o serviço público”.

Dificuldades do mandato

“Dentre as maiores dificuldades que enfrentaremos nos próximos anos está a redução do orçamento do nosso campus, já que os recentes cortes do governo federal levaram a um orçamento que hoje é defasado para manter a nossa estrutura. E nesse cenário ainda precisamos ampliar a estrutura do campus, com a construção de novos laboratórios e um complexo esportivo que permita atividades nos três turnos. Outro desafio será acompanhar os impactos da Reforma do Ensino Médio nos nossos cursos técnicos, que ainda está em debate, especialmente na modalidade EJA [Educação de Jovens e Adultos]”.

Integração entre servidores

“Também precisamos integrar as ações dos nossos servidores - professores, técnicos-administrativos e terceirizados - para fortalecer a educação pública gratuita de qualidade. Um desafio será melhorar a integração da áreas administrativa e de Ensino, mas confio nas pessoas que estarão à frente dos setores, com perfil de formação e postura profissionais muito próximas. Acredito que o diálogo vai fluir. Vamos construir comissões híbridas, com participação de todos os segmentos da instituição. Além disso, a constituição do Conselho de Campus também irá contribuir nesse sentido”.

As marcas da nova gestão

“O que a comunidade pode esperar da nossa gestão é muita determinação, muita garra, muita vontade de continuar mantendo tudo o que está dando certo e de avançar nos pontos que entendemos como prioritários. Seremos uma gestão técnica, que valoriza as pessoas, que terá o ser humano como elemento central do nosso trabalho e que buscará sempre o diálogo e a participação de toda a comunidade, sempre de portas abertas a escutar e dar as respostas que a comunidade espera, para que possamos fortalecer cada vez mais o nosso campus. As principais marcas que queremos deixar nessa gestão são a valorização das pessoas, do ser humano, a ética, o respeito, a transparência e a responsabilidade no trato com o serviço público”.