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Docente do Campus Marechal Deodoro tem bolsa produtividade aprovada pelo CNPq
Stoécio Malta estará vinculado ao órgão pelos próximos 36 meses
O professor do Campus Marechal Deodoro, Stoécio Maia, é o primeiro servidor do Instituto Federal de Alagoas (Ifal) a ter aprovada uma proposta de Bolsa de Produtividade em Pesquisa (PQ) pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). A bolsa PQ2 terá duração de 36 meses e está vinculada ao projeto “Manejo da pastagem como ‘solução baseada na natureza’ para sequestro de carbono no solo no semiárido do Brasil”.
A proposta aprovada integra um projeto temático nacional, resultado de uma parceria entre a Universidade de São Paulo (USP), Shell Brasil e a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), que tem como coordenador geral o professor Carlos Eduardo P. Cerri, da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, na USP.
Stoécio é docente do Ifal desde 2010 e desde então, teve quatro projetos aprovados em agências de fomento (CNPq e Fapeal), além de atuar em outros três. Entre 2017 e 2020 foi coordenador técnico do setor Agropecuária no 4º Inventário Nacional de Emissão de Gases do Efeito Estufa, coordenado pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI). Desde 2015, ele integra a Rede Clima, também vinculado ao MCTI e voltada a temática de Mudanças Climáticas e Aquecimento Global.
Atualmente, o docente do Ifal coordena o projeto “Avaliação e derivação de fatores de emissão de gases do efeito estufa na produção de etanol de cana-de-açúcar nos estados de Alagoas e São Paulo”, uma contribuição para o Renovabio, projeto desenvolvido em parceria com a ESALQ/USP, e com financiamento da Fapeal e Fapesp.
Stoécio lembra que a aprovação como bolsista de produtividade é uma forma de incentivo e reconhecimento dos trabalhos desenvolvidos na instituição.
“No meu caso, é importante ressaltar que sempre atuei junto com colegas de outras instituições, como a Ufal [Universidade Federal de Alagoas], onde atuo no programa de Pós-graduação em Produção Vegetal, Embrapa, Esalq; mas sem dúvidas, o Ifal teve papel principal”, enumerou.
Para Stoécio, outro ponto positivo é que a bolsa conta bastante na avaliação dos cursos de pós-graduação, feita pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), o que significa um ponto positivo para o Mestrado Profissional em Tecnologias Ambientais (PPGTEC), em que atua, no Ifal.
“Para quem não está inserido no SNPG [Sistema Nacional de Pós-Graduação], talvez, possa não ter a dimensão da importância disto para o PPGTEC e para o Ifal, contudo, além de uma conquista individual e meritosa do professor Stoécio, ter um bolsista de produtividade em pesquisa no nosso quadro, pela primeira vez, fortalece o curso e demonstra que estamos trilhando o caminho correto”, reforçou Daniel Magalhães, coordenador do PPGTEC.