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Campus Marechal inaugura espaço de acolhimento para filhos de estudantes da EJA

ACOLHIMENTO E INCLUSÃO

Ifalzinho atende até 15 crianças e conta com o suporte de equipe pedagógica
publicado: 03/06/2025 21h33, última modificação: 03/06/2025 21h33
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Ifalzinho atende até 15 crianças filhas da EJA. Fotos: Acássia Deliê

Camylle Vitória*

O direito à educação sem que a maternidade ou a paternidade seja um obstáculo deve ser garantido para todos. Com o objetivo de ofertar a real oportunidade de estudo e combater a evasão escolar, o Instituto Federal de Alagoas - Campus Marechal Deodoro inaugurou o Ifalzinho, sala de acolhimento a filhos de estudantes matriculados na Educação de Jovens e Adultos (EJA).

A LEI Nº 14.914, DE 3 DE JULHO DE 2024  tem como objetivo criar infraestruturas física e de acolhimento direcionadas às necessidades materno e paterno-infantis das famílias de estudantes que estejam regularmente matriculados nas instituições federais de ensino.

O projeto IFALzinho atende até 15 crianças, com idade entre 2 e 6 anos, e conta com o apoio de uma equipe pedagógica para conduzir as atividades: duas estudantes de Pedagogia, Bruna Alves e Michele dos Santos, sob supervisão da pedagoga Caroline Simões.

- Assista reportagem da TV Gazeta sobre o IFALzinho

A iniciativa do Campus Marechal Deodoro deve se expandir para outros campi do instituto que ofertam cursos na modalidade EJA.

Aprimoramento profissional e enriquecimento ambiental

Antes de iniciar as atividades, as estudantes de pedagogia passaram por formações ofertadas pelas professoras responsáveis pela Biblioteca da Secretaria Municipal de Educação (Semed), Simone Silva, Mávia Julia Lisboa e Caroline Duarte, onde participaram da elaboração do planejamento pedagógico, aprenderam sobre projetos musicais, atividades com desenhos, livros, danças e contação de histórias, para garantir diariamente um ambiente rico, criativo e acolhedor para essas crianças.

"O IFALzinho é um sonho coletivo, pensado, idealizado e agora ele se torna real pela força de trabalho deste grupo. Nosso campus sempre recebeu os filhos da EJA agora tem um espaço acolhedor para essas crianças. Um ganho para todos!", frisa a pedagoga Caroline Simões. 

 *Sob supervisão da jornalista Acássia Deliê