Amor à Vida: campanha do Campus Marechal debate prevenção a abuso, violência e suicídio entre jovens

Amor à vida. Esse é mote da nova campanha realizada pelo Instituto Federal de Alagoas (Ifal) junto aos estudantes do Campus Marechal Deodoro. As atividades irão durar três meses e serão interligadas às campanhas nacionais Agosto Lilás, Setembro Amarelo e Outubro Rosa, sempre debatendo temas que incentivam a preservação da vida em situações difíceis.

Coordenados pelo Departamento de Apoio Acadêmico (DAA) da escola, em parceria com o Grêmio Estudantil Nelson da Rabeca, os trabalhos começaram em agosto, com uma série de palestras que visaram combater o abuso sexual infanto-juvenil. Em setembro, a temática central será o combate ao suicídio. E, em outubro, o combate à violência contra a mulher.

"São temas transversais que precisam ser discutidos, para conscientizar nossos jovens e orientá-los sobre como proceder em casos dentro da própria família" - Júlia Furtado, chefe do DAA.

"São temas transversais que precisam ser discutidos, para conscientizar nossos jovens e orientá-los sobre como proceder em casos dentro da própria família. Tudo isso também está diretamente ligado à permanência e ao êxito dos estudantes na escola", explica a chefe do DAA, Júlia Furtado. "O envolvimento da comunidade acadêmica, de forma integrada, tem sido fundamental para garantir a participação ampla dos alunos".

Agosto Lilás

Durante o mês de agosto, a campanha Amor à Vida se integrou à Agosto Lilás e fez palestras com professoras e assistentes sociais da escola e convidadas externas sobre o abuso sexual infanto-juvenil e formas de preveni-lo e combatê-lo. As atividades foram realizadas nos três turnos e contaram com parceria do Centro de Referência Especializado de Assistência Social de Alagoas (Creas).

Também dentro da Agosto Lilás, o Projeto de Ensino Leia Mulheres Marechal Deodoro, coordenado pela professora Elaine Rapôso, criou uma campanha de conscientização virtual para explicar aos estudantes como o feminismo está ligado ao combate à violência contra a mulher. Os cartazes foram criados com base na leitura do livro "O feminismo é para todo mundo", da escritora Bell Hooks.