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Pesquisadores apresentam resultados parciais de 18 projetos

por Bartolomeu Honorato publicado: 14/03/2019 08h12, última modificação: 14/03/2019 08h42
Apresentações ocorreram nos laboratórios do campus

Apresentações ocorreram nos laboratórios do campus

Os resultados parciais de 18 projetos de pesquisa do Instituto Federal de Alagoas, campus Maragogi, foram apresentados a professores e estudantes da instituição nesta terça-feira (12). Análise da qualidade da água de rios no norte de Alagoas, impactos ambientais e econômicos do turismo no litoral e plantas medicinais estavam entre os temas apresentados pelos pesquisadores à banca da Pro-Reitoria de Pesquisa do Instituto.

As mudanças sociais, econômicas e espaciais nos municípios de São Miguel dos Milagres e Porto de Pedras por conta do desenvolvimento do turismo nesses dois municípios litorâneos são o tema da pesquisa desenvolvida pelos estudantes João Brás Alves Júnior e Giovanna dos Santos Landim. “Antigamente o turismo e a acessibilidade eram bem difíceis nessas duas cidades, mas agora o turismo está se desenvolvendo e ficando fácil conseguir clientes para os diversos negócios ligados a esse segmento”, concluiu João Brás. Até agora, a dupla já entrevistou 46 pessoas no projeto "Era uma vez um povoado pesqueiro: uma análise das transformações socioespaciais dos povoados litorâneos da rota ecológica Alagoas, Brasil".

Para o coordenador de pesquisa do campus Maragogi, Joabe Gomes de Melo, os projetos em desenvolvimento na unidade de ensino estão sendo executados dentro do cronograma proposto por cada uma das 18 iniciativas. “Também estão trazendo resultados interessantes, com dados para colaborar com a pesquisa na região, no Ifal e em Alagoas”, avaliou. Os projetos apresentados pelos estudantes são relativos a 2018.

Segundo Joabe, além de contribuir para as pesquisas, os projetos em execução no campus Maragogi trazem outras vantagens: melhoraram o desempenho dos alunos na sala de aula e são oportunidade de renda para os envolvidos nos trabalhos. “Alguns alunos entram tímidos nos projetos e são outra pessoa quando saem dele. Eles são capazes até de coisas maiores”, comentou Joabe em relação a auto-estima dos estudantes.