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Experimentos despertam curiosidade em crianças pelo estudo do solo
Exposição do curso superior de Horticultura mostrou ao público as características do solo, seu processo de formação e as cores encontradas nele.
Uma mistura de água, cola e terra para produzir tinta foi suficiente para despertar o interesse de estudantes do ensino fundamental em aprender o que é o solo, suas características e processos de sua formação. Esse aprendizado ocorreu durante a visita à Experimentoteca do Solo - montada pelo curso superior de Horticultura do Instituto Federal de Alagoas -, na tarde desta terça-feira (29), no Campus Maragogi.
As crianças prestaram bastante atenção às medidas dos ingredientes adicionados pela monitora aos recipientes de preparo das tintas, pois elas foram chamadas a produzirem seu material de pintura para utilização nas cartolinas fixadas nas paredes do Campus. Os monitores ainda explicaram à turma as diversas finalidades que as civilizações dão ao solo.
“Chamaram a minha atenção as cores do solo porque dá para fazer pinturas só usando recursos naturais e também existem culturas que usam o solo para fazerem marcações na terra, esculturas e estátuas”, contou o estudante Isaque Fernando Lopes Silva, 11 anos.
A universitária Maria Nadege da silva Santos foi uma das responsáveis por apresentar às crianças os conhecimentos da Experimentoteca. Para ela, o evento mostrou que a diversão é a melhor maneira de ensinar algo às crianças. “Elas vieram ansiosas para verem a exposição e brincarem, principalmente, com a parte da cor e textura do solo”, percebeu a universitária, que coletou 36 amostras de areia em barreiras que vão de Passo de Camaragibe a São Miguel dos Milagres para produção das tintas.
Segundo um dos organizadores do evento, Jailson do Carmo Alves, a atividade desta terça-feira foi a primeira do curso superior de Horticultura voltada ao público externo do Instituto Federal de Alagoas. O objetivo de quem preparou a exposição foi apresentar às crianças diversos assuntos relacionados ao solo.
“Foi um momento de muita aprendizagem e diversão para os estudantes do Ifal e os visitantes. Trabalhamos a questão do solo, como suas propriedades e características, de forma lúdica com as crianças, que manusearam a terra, colocando ‘a mão na massa’. O encontro foi positivo”, avaliou o professor.