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Distribuição de preservativos marca mês de luta contra HIV

por Bartolomeu Honorato publicado: 10/12/2018 16h34, última modificação: 10/12/2018 16h57
Ação contra ISTs/Hiv no corredor do campus.

Ação contra ISTs/Hiv no corredor do campus.

Distribuição de 600 preservativos e orientações de prevenção às Infecções Sexualmente Transmissíveis(ISTs)/HIV fazem parte das ações educativas de saúde, no Instituto Federal de Alagoas, campus Maragogi. A campanha começou nesta segunda-feira (10) e só termina no fim deste mês. A Organização Mundial de Saúde dedica o mês de dezembro às ações de combate ao HIV.

No corredor da instituição, foi montada uma área onde alunos e servidores podem pegar preservativos masculinos e femininos e panfletos com dicas de prevenção às ISTs/HIV. “A ideia não é incentivar o sexo. É incentivar a preservação das pessoas para que elas posam se prevenir contra as ISTs. No momento, a campanha foca o HIV”, afirmou a técnica em Enfermagem Chrisjacele de Araújo, que desenvolve a campanha no campus Maragogi junto com a enfermeira Fabiana Guedes.

Conforme a técnica de Enfermagem, os casos de ISTs/HIV vem aumentando em Alagoas. Um dos motivos, apontados por ela, é o uso da pílula do dia seguinte. “Os jovens usam a pílula como uma fuga para não usarem camisinha. Vai proteger contra uma possível gravidez, mas não protege contra a IST/ HIV”, disse Chrisjacele de Araújo. Em caso de dúvidas acerca do assunto, os alunos e servidores podem procurar a técnica de enfermagem e a enfermeira no setor de saúde do campus.

No país, em quatro anos, a taxa de mortalidade pela doença passou de 5,7 por 100 mil habitantes, em 2014, para 4,8 óbitos em 2017. Os números da epidemia revelam que, de 1980 a junho de 2018, foram identificados 926.742 casos de aids no Brasil, um registro anual de 40 mil novos casos. Em 2012, a taxa de detecção de aids era de 21,7 casos por cada 100 mil habitantes e, em 2017, foram 18,3, queda de 15,7%. Esses números estão no Boletim Epidemiológico de HIV/Aids, lançado no dia 27 de novembro, neste ano, pelo Ministério da Saúde.