Tese de professora do Ifal fica entre as 15 melhores de universidade da Nova Zelândia

A professora Vanine Borges Amaral, do Instituto Federal de Alagoas, Campus Coruripe, teve a sua tese de doutorado reconhecida entre as 15 melhores do ano da Universidade de Auckland, em Nova Zelândia. A conquista é referente ao ano de 2022, quando mais de 500 teses foram defendidas na universidade.

Vanine Amaral é professora do Ifal desde 2015. Atualmente, ela está lotada na área de Desenho, do curso técnico de Edificações, do Campus Coruripe. A docente é formada em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade Federal de Alagoas (Ufal) e conseguiu cursar o doutorado em Estudos Latino-Americanos pela Universidade de Auckland mediante um afastamento do Ifal. A qualidade da pesquisa realizada por ela nos quatro anos de doutorado foi evidenciada na seleção – Vice Chancellor’s Prize for Best Doctoral Thesis.

“Senti-me extremamente honrada por receber este reconhecimento, especialmente da parte dos examinadores, que são especialistas de renome na minha área de estudo. O meu orientador principal recomendou a minha tese para ser uma das duas representantes da Escola de Cultura, Línguas e Linguística a concorrer ao prémio Vice Chancellor’s Prize for Best Doctoral Thesis”, contou a professora em uma reportagem para a universidade. “Precisamos celebrar nossos feitos para mostrar que a nossa produção é de relevância e de qualidade. E isso valoriza também a nossa própria instituição, demonstrando o esforço dos servidores em se qualificar”, complementou, especialmente para o Ifal.

A tese da professora foi defendida em outubro de 2022 e o título é: CREATING A MICRO-UTOPIA: Transcending Nation Branding in Arte Popular Brasileira, o que traduzido pode ser entendido como: CRIANDO UMA MICRO-UTOPIA: Transcendendo o Branding Nacional na Arte Popular Brasileira. O doutorado é sobre arte popular brasileira e o processo de mercantilização desta expressão criativa. A pesquisa analisa também como diferentes nações têm utilizado as artes de seus povos para fortalecer a identidade cultural do país.

“A ideia foi entender como é que essa manifestação criativa que vem do povo sai do seu local de origem, comunitário, normalmente num contexto em que seus criadores enfrentam condições históricas de opressão, para ocupar espaços mais globais de exibição ou ser definido enquanto patrimônio de um país. Então, como é que a arte popular transita nessas mudanças ao longo do tempo e como ela é hoje compreendida na sociedade em que a gente vive, uma sociedade neoliberal, que é regida pelos princípios e valores do mercado”, explicou.

A tese da professora está disponível no portal da universidade e pode ser conferida aqui.