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ENTREVISTA COM EUGÊNIO BASTOS DA COSTA
Conte sua História.
Nasci na cidade de Ibateguara/AL em 1987. O meu nome (Eugênio) é uma homenagem a um tio paulista, cunhado da minha mãe, que a visitou quando estava grávida de mim. Além do primeiro nome, também me formei no mesmo curso de graduação que ele, Engenharia Civil (Universidade Federal de Alagoas -UFAL, Maceió/AL, 2010. Fui bolsista de iniciação científica durante a graduação e despertei ao longo dos estudos o interesse de cursar uma pós-graduação. Consegui a titulação de Mestre e Doutor em Engenharia Civil, na área de Construção Civil/Materiais, pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul – UFRGS (Porto Alegre/RS, 2011 – 2016). Fui aprovado para Professor Efetivo do Ensino Básico, Técnico e Tecnológico do Instituto Federal de Alagoas – IFAL no 1º semestre de 2015, campus Coruripe, área de Materiais de Construção. Entrei em efetivo exercício no início de outubro de 2017.
Por que você escolheu essa carreira?
Desde criança, os materiais e as ferramentas de construção me distraem. Até os 12 anos, entre outras passagens, fazia carrinhos de madeira para mim e meus amigos de infância, aos 16, casinhas de cachorro e até, casinha no lago do sítio para os patos e marrecos. Sem nunca esquecer os estudos, no ensino médio possuía bom desempenho nas disciplinas de matemática e física. Portanto, decidi cursar Engenharia Civil. Parei de fazer os carrinhos e casinhas de madeira e foquei ainda mais nos estudos. Aos 17 anos, tornava-me um graduando na UFAL. De lá para cá (hoje aos 30) me encantado cada vez mais pelas possibilidades de atuação profissional no campo da Engenharia Civil.
Experiências profissionais anteriores?
Após a defesa da tese de doutorado em Porto Alegre/RS, retornei a Maceió/AL, no mês abril de 2016. No primeiro semestre de 2017 compus o corpo docente do curso de Engenharia Civil da Faculdade de Tecnologia de Alagoas – FAT. Nesse mesmo período surgiu outra oportunidade no IFAL através de uma nova aprovação. Antes da nomeação como Efetivo, no campus Coruripe, atuei como Professor Substituto no campus de Palmeira dos Índios nos cursos de Edificações (nível técnico) e Engenharia Civil (superior).
O que você construiu nas empresas ou cargos em que passou?
A minha carreira profissional iniciou recentemente, em fevereiro de 2017. Nesse período, tive a oportunidade de colaborar com as atividades de ensino e orientação de trabalhos acadêmicos. Porém, durante a graduação, fiz parte da comissão de fiscalização da obra do prédio da Rede Temática de Computação Científica e Visualização (RTCCV - UFAL) da Rede Galileu/PETROBRAS. Na pós-graduação, empenhei-me no estudo de aproveitamento de resíduos para a produção de cimentos com reduzido impacto ambiental. Fui um dos pesquisadores colaboradores do projeto vencedor do Concurso Cultural Prêmio Santander Ciência e Inovação - Edição 2013 - Categoria Indústria, BANCO SANTANDER (BRASIL) S.A.
Quais foram os principais desafios que você enfrentou?
Escolher. Esse para mim foi o maior desafio até aqui. Depois de decidir, comunicar o que se deseja a todos (familiares, amigos e professores).
Escolher
Eugênio Bastos da Costa, 06 de outubro de 2017.
Por que trabalhar no IFAL é importante para você?
Fui aluno do curso de Técnico de Mecânica do IFAL em 2005 e tenho dois irmãos que concluíram o ensino médio neste instituto. A gratidão ao ensino oferecido pelo IFAL em minha família é nítida. Trabalhar no IFAL é muito importante para mim por toda a sua infraestrutura e da possibilidade de colaborar nas áreas de Ensino, Pesquisa, Extensão e Administração, tanto a nível de formação técnica quanto superior.
Pretensões futuras? (Produções, Projetos...)
Possuo interesse em áreas de tecnologias voltadas à construção civil com foco em ensino, pesquisa e extensão. Vislumbro elaborar projetos e divulgar conhecimentos sobre estudos de materiais de construção inovadores, além de aperfeiçoamento e inovação das técnicas de construção.
Pretendo ainda propor atividades (palestras, cursos e oficinas), juntamente com o corpo discente, em escolas/comunidades da região de Coruripe, inserindo temas multidisciplinares correlatos à realidade local, como a importância do uso racional dos materiais, o aproveitamento de resíduos, e o aperfeiçoamento das técnicas construtivas mais empregadas na região.