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Campus Batalha celebra Semana da Consciência Negra

Música, dança, poesia e roda de capoeira engajaram docentes e discentes

publicado: 25/11/2018 20h48, última modificação: 25/11/2018 20h48

Zumbi, comandante guerreiro
Ogunhê, ferreiro-mor capitão
Da capitania da minha cabeça
Mandai a alforria pro meu coração

Entoando estes versos da canção Zumbi (A Felicidade Guerreira), famosamente interpretada pelo cantor Gilberto Gil, o professor de filosofia Cosme Rogério abriu as ações artísticas da celebração da Semana da Consciência Negra no Campus Batalha.  O dia, 20 de novembro, é um marco na história brasileira, para que nunca se esqueça o dia da morte do líder quilombola, Zumbi dos Palmares. 

Os docentes Cosme e Ladyjane, junto com as alunas Ismaelly Santana, Daniela Costa e Helena Melo

A celebração da Semana havia começado na semana anterior, com a ação Diálogos Atlânticos, que contou com a palestra do professor Vagner Bijagó em nosso campus. Após o feriado, realizou-se durante os intervalos das aulas várias ações culturais em observância à data. Elas foram conduzidas por Cosme e também pelos professores de sociologia, língua portuguesa e artes, Tarcísio Farias, Ísis Gabrielli e Ladyjane Duarte.

O professor Tarcísio Farias, junto de vários alunosNa quarta-feira (21/11), Tarcísio montou uma roda de capoeira. O esporte-dança, herança de matriz afro-brasileira, foi praticado pelo docente e por alunos, ora no toque do berimbau, ora nos movimentos musicalizados do jogo. Na quinta-feira (22/11), Ísis organizou a declamação de poemas junto a seus alunos dos 1º e 2º anos do médio integrado. Um deles foi Navio Negreiro, do abolicionista Castro Alves. Também, alunas do ensino médio, sob a orientação de Ladyjane, exibiram dança coreografada ao som de Ilê Pérola Negra, canção da baiana Daniela Mercury.

Finalmente, na sexta-feira (23/11), a banda 3/4 fez performances musicais ligadas à temática. O grupo, formado por Ladyjane e alunos previamente envolvidos no ArtIFAL organizado pela docente, já se apresentou em outros eventos da instituição, como o Conac. A banda interpretou, entre outras, as canções Cota Não É Esmola, de Bia Ferreira; Olhos Coloridos (Sarará Criolo), de Seu Jorge; e Sou Negro, de Toni Tornado.