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Sumô de Robôs: o que a robótica tem ensinado aos estudantes?

O próximo torneio está marcado para o dia 7 de novembro e, no mês de dezembro, o Ifal Arapiraca deve sediar uma competição

por Elaine Rodrigues publicado: 04/10/2018 11h36, última modificação: 04/10/2018 11h43

A 5ª edição do Torneio de Robótica do Ifal foi realizada durante o Congresso Acadêmico do Ifal, no campus Maceió. Cerca de 30 robôs participaram das competições. Cada robô é a estrela do grupo – tem nome, torcida, peso e largura conferidos pela comissão organizadora do evento. As disputas foram acirradas e, além da competição, os robôs contribuem em sala de aula: são ferramentas pedagógicas no ensino de diversas disciplinas.

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Quem contabiliza esses benefícios é o professor de Eletrônica do Ifal campus Maceió, Alberto Jorge de Almeida. “Montar um robô requer conhecimentos das áreas de programação de eletrônica, de mecânica, de física e da parte básica de matemática, já que precisa de cálculos. Então, é uma ferramenta pedagógica muito rica porque ela é multidisciplinar. Ela agrega várias áreas e o aluno fica empolgado e começa a ver o porquê daquelas informações que ele aprendeu em sala”.

robô4Foi assim com a dupla Jarlisson José de Lira e Victória Dayane Santos Silva, do Ifal Arapiraca. Eles tiveram curiosidade para aprender sobre robótica e, antes mesmo das disciplinas do curso de Eletroeletrônica, estavam trabalhando com microcontroladores e conhecimentos de informática, física e eletrônica. “Há um ano estamos desenvolvendo o robô e já participamos de quatro competições. Em duas delas conquistamos o segundo lugar”, conta Jarlisson.

Brenda Cordeiro e a equipe do robô Newton está no primeiro ano do curso de Eletrônica do Ifal Maceió. Brenda conhecia amigos que participavam das competições e correu atrás do professor. Com um curso sobre arduíno e hardware, o grupo foi montando o robô. “Nós começamos em junho. No mês de agosto participamos de um torneio em Aracaju e ficamos na quinta colocação. Esse é o nosso segundo torneio”, diz Brenda, que levou uma torcida organizada para a competição no Ifal Maceió.

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O aluno que consegue fazer um robô também aprende sobre lógica. “E a lógica a gente utiliza para tudo na vida. Então, mesmo que ele não vá para a área de Eletrônica, para a área profissional técnica, aquilo serve como um crescimento para ele, de um modo geral”, garante o professor Alberto.robô5

E todos podem participar – até mesmo quem não cursa Eletrônica ou Eletroeletrônica. As equipes são compostas por cinco integrantes e todos podem começar a preparação. “A gente já fez o contato com o pessoal do Cesmac, que participou do Torneio do Ifal, e ficou certo para o dia 7 de novembro nós termos o próximo torneio nesse mesmo estilo, lá no Cesmac. E em dezembro vamos para Arapiraca, no novo campus, vamos fazer uma festa bonita”, garantiu Alberto.

Então, está feito o convite! Vamos começar o desafio de montar um robô?

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