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Ifal reflete sobre questões negras e indígenas com palestras, cinema e exposições

Estudantes se dedicaram para levar música, pintura, moda e o esporte da cultura negra e indígena nas exposições

publicado: 24/11/2017 12h14, última modificação: 24/11/2017 12h14

Sandra de Sá e Jackson do Pandeiro – Emilly Barros e Caio Silva, do 1º ano de Informática – foram algumas personalidades homenageadas pelos estudantes na Semana da Consciência Negra e Indígena do Ifal de Arapiraca. Não faltou criatividade nas exposições culturais, que abriram as atividades do evento. A Semana discutiu a identidade e a importância da resistência das culturas afro-brasileiras e indígenas para a sociedade.

Os professores da Comissão Organizadora levaram a exposição fotográfica de Ana Karlla e Taciana Teixeira, intitulada ‘A Educação não tem cor’. A mostra discute o preconceito, estereótipos e afirma que a Educação tem o papel decisivo no debate do tema.

Os estudantes foram desafiados a também montar uma exposição fotográfica. Karoliny Pimentel e Jayna Barbosa, do 4º ano de Eletrotécnica, participaram da atividade. “Essa Semana tem a importância de demonstrar a diversidade”, contou Karoliny. “No trabalho eu fui percebendo minhas origens e também me aceitando mais”, refletiu Jayna.

Para os historiadores Amaro Hélio e Clébio Correia, que é vice-reitor da Uneal, o entendimento da realidade atual deve ser feito com base no estudo da formação dos povos. Durante a mesa de abertura, o professor Clébio Correia explicou que, para saber a real importância das culturas hoje é necessário saber quem foram os negros e indígenas.

No segundo dia de atividades, os estudantes participaram de sessões de cinema com filmes que geraram debates sobre o preconceito, a escravidão, a influência política e a importância da resistência.

No sábado, a Semana da Consciência Negra e Indígena conta com o espetáculo “Histórias do lar de lá...”, com o ator e professor Doutor Toni Edson, da Ufal. Os estudantes também vão poder participar da oficina de penteados e danças afro, da palestra da professora Josy Bellar, do desfile que exalta a beleza negra e indígena e de uma roda de capoeira com os Contra Mestres Peixe Elétrico e Pânico.

Para o chefe do Departamento Acadêmico do Ifal, Vagner Ramalho, a atividade também tem o papel de discutir a questão negra e indígena para reduzir o preconceito. Durante a abertura do evento, o professor citou números da violência e ressaltou que, infelizmente, os casos atingem mais negros e indígenas, por isso a necessidade de debater sobre o tema.

E a professora Ellen Melo, que coordena a Comissão Organizadora do evento, explicou que os estudantes devem ser avaliados posteriormente sobre os assuntos discutidos nas atividades. “A intenção é fazer com que eles se identifiquem com a temática ‘o que é ser negro e indígena’ e possam visar uma transformação social, onde as ‘minorias’ tenham mais oportunidade de participar de uma sociedade mais justa e igualitária”, ressaltou.