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Ifal Arapiraca bate recorde na Olimpíada Nacional de Ciências com 12 medalhistas; 7 são de ouro
Campus faturou ainda 2 pratas, 3 bronzes e 8 menções honrosas na competição
Doze estudantes do Instituto Federal de Alagoas - Ifal Campus Arapiraca conquistaram medalhas e outros oito receberam menção honrosa na Olimpíada Nacional de Ciências - ONC 2024. Divulgado no dia 4 de outubro, o resultado da participação do campus na competição superou as conquistas dos últimos anos, representando um recorde do número de medalhistas: sete ouros, duas pratas e três bronzes.
Em 2020, o saldo de medalhistas do Ifal Arapiraca foi um ouro e um bronze. Em 2021, o montante saltou para um ouro, três pratas e dois bronzes. O quadro de medalhas em 2022 contou com três ouros, quatro pratas e três bronzes. Já em 2023, o total de dez medalhas se manteve, mas distribuídas em dois ouros, cinco pratas e cinco bronzes.
Para o docente de Química Marcos Rocha, coordenador do projeto Ifal Olímpico (onde são ofertados preparatórios para competições de conhecimento), a superação se deve ao empenho e dedicação dos/as discentes participantes. "A gente não teve um preparatório específico para a ONC, mas a gente [professores] sempre orienta, vai mostrando a eles como é as Olimpíadas, vai incentivando, vai trazendo questões de Olimpíadas", comentou.
Um dos medalhistas de ouro do campus, Lucas Henrique Silva, é exemplo da importância do comprometimento pessoal dos/as estudantes com a disputa. No ano passado, ele cursava o 1º ano do curso técnico de Eletroeletrônica e se inscreveu pela primeira vez da Olimpíada, mas não obteve êxito.
"Quando finalmente vi meu nome na lista dos aprovados, a emoção foi indescritível. Senti um orgulho enorme de mim mesmo e da jornada que percorri. Foi a confirmação de que o estudo e a persistência sempre trazem resultados", definiu Lucas Henrique.
"Tinha acabado de ingressar, estava me adaptando ainda à instituição. Mas neste ano, comecei a estudar no começo do ano, durante as férias. Fiz um cronograma de estudos diário, revisando as disciplinas envolvidas. Resolvi exercícios, estudei provas anteriores e busquei entender os conceitos mais difíceis. Achei a prova bem complexa, questões muito grandes, desafiadoras, mas com calma consegui resolver. A sensação de enfrentar algo tão grande me deixou animado e ansioso ao mesmo tempo", relatou o participante, que foi recompensado por ter entrado na disputa mais uma vez.
Medalhista de ouro na ONC 2023, a estudante do curso técnico de Informática Anny Beatriz de Oliveira repetiu o feito neste ano e também defendeu que os/as estudantes persistam independente do desempenho obtido. "É importante que os alunos continuem participando, porque são olimpíadas como essa que nos trazem a oportunidade de entender assuntos escolares de uma forma mais divertida".
A veterana no pódio concorda sobre o alto nível de dificuldade da prova desta edição e em como o preparo e motivação individuais foram um diferencial na conquista de bons resultados, mas lembra do suporte institucional recebido. "Saber que consegui outra vez ser uma das medalhistas é emocionante. Acredito que receber essa medalha não é apenas mérito próprio, pois é uma conquista de todo o Ifal e o fruto do incentivo dos professores", afirmou.
Além do docente Marcos Rocha, outros sete profissionais do Ifal Arapiraca ministraram os conteúdos abordados na Olimpíada Nacional de Ciências e apoiaram a participação do alunado: Elenilda Oliveira (Física), Klessia Bastos (Física), Ana Catarina Monteiro (Biologia), Marcos Rocha (Química), Maria Célia Carvalho (Química) e Maria José dos Santos (Biologia), Valdir Ferreira (Química) e José Leandro Costa (Física).
Criada em 2016, a ONC é uma iniciativa anual destinada a estudantes de ensino fundamental ou médio. Trata-se da única olimpíada interdisciplinar do Brasil, englobando conhecimentos das áreas de Química, Física, Biologia, História e Astronomia.