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É ouro: alunas do Ifal Arapiraca são medalhistas da Olimpíada Nacional Feminina de Química
Uma nova conquista para o Instituto Federal de Alagoas - Ifal no âmbito olímpico ocorreu nesta semana. As estudantes Maria Clara de Siqueira Nolasco, Laila Beatriz de Souza Pereira e Josefa Maria Gabrielle Costa faturaram medalha de ouro na Olimpíada Nacional Feminina de Química - Quimeninas 2024. No quadro de medalhas por região, Maria Clara arrastou mais um ouro, enquanto Laila e Gabrielle levaram prata entre as medalhistas do Nordeste.
A iniciativa é vinculada ao Programa Nacional Olimpíadas de Química e tem como objetivos incentivar a participação feminina em olimpíadas científicas, criar um ambiente mais estimulante para as alunas que se interessam pela disciplina, além de fortalecer os vínculos de meninas, para transformar os padrões de influências e estimular a liderança e a equidade de gênero. O resultado da competição foi publicado na noite da última terça-feira (22).
As três medalhistas haviam participado da edição anterior da Quimeninas, por isso, as expectativas eram altas para obter um bom resultado em 2024. Com a menção honrosa de 2023, Laila, por exemplo, revelou ter se sentido estimulada a melhorar a performance na disputa.
"Comecei a me preparar, o que exigiu muito estudo, mas, ao lado das pessoas certas, tudo se torna mais fácil. Foi muito gratificante ganhar uma premiação tão relevante ao lado de outras meninas do Campus Arapiraca. Com certeza, participarei novamente no ano que vem. Além da vitória, o que mais me marcou foi o sentimento de pertencimento em uma competição voltada para mulheres, mostrando que temos grande potencial na ciência", comentou a discente.
As premiadas citaram o suporte recebido do docente de Química do campus, Marcos Rocha, como um diferencial para o desempenho alcançado. "Recebemos muito apoio do professor, que nos incentivou e auxiliou antes da prova. A prova teve algumas questões difíceis, mas nada que nunca tivesse visto nas aulas de química. Fiquei muito feliz quando vi o resultado. Agradeço ao professor Marcos, que fez com que mesmo a prova parecendo complicada, se tornasse simples, pelas ótimas explicações nas aulas, e também à minha família pelo apoio", declarou Gabrielle.
A prova on-line realizada pelas competidoras contou com 25 questões de múltipla escolha para serem respondidas em duas horas de duração. O tempo limitado para resolução das questões foi considerado um obstáculo significativo pelas participantes.
"Acredito que o maior desafio é o tempo que temos para respondermos todas as questões, uma vez que é preciso pensar bastante para garantir que a resposta é a certa. Ao ver o resultado, por mais que eu esperasse ganhar alguma medalha, fiquei surpresa e muito feliz. Acho muito importante olimpíadas como essa, que incentivem as meninas a entrarem e participarem de áreas como a química, além de ser um meio para que consigamos conquistar o nosso espaço", apontou a estudante que ganhou dois ouros, Maria Clara.
Contente com os nomes das três estudantes no pódio da Quimeninas 2024, o professor Marcos Rocha também comentou a importância de disputas nesse formato, que ajudem a descobrir talentos na área de Química. Para ele, foi uma realização poder explicar o formato da Olimpíada, trabalhar os conteúdos nela exigidos e, desse modo, atrair mais alunas a participarem. "É uma grande alegria ver que o esforço dessas meninas tá rendendo esses grandes resultados", encerrou o docente.