Notícias
Docente do Ifal Arapiraca lança livro sobre gênero e sexualidade na Bienal do Livro de Alagoas
Outras obras da autora também foram relançados na ocasião
No último domingo (2), o estande do Instituto Federal de Alagoas - Ifal na 11ª Bienal Internacional do Livro de Alagoas foi palco do lançamento da obra “Contra-hegemonias: reflexões sobre gêneros, sexualidades e identidades”.
A coletânea, composta por oito capítulos, foi organizada pela professora de Filosofia do Campus Arapiraca, Ellen Maianne Santos Melo (autora de alguns deles), em parceria com o professor Augusto Ferreira Ramos Filho, líder do Grupo de Pesquisa em Gênero e Comportamento - Gepgec da Universidade Estadual de Alagoas - Uneal.
O livro reúne vozes de pesquisadores/as comprometidos/as com perspectivas críticas e contra-hegemônicas sobre temas que atravessam corpo, identidade e poder. Segundo a docente, mais do que um conjunto de análises acadêmicas, trata-se de “um espaço de insurgência contra as normas que oprimem corpos e subjetividades, a fim de que possamos pensar sobre a importância de proteger as identidades que habitam as esferas social, política e cultural".
Por propor um olhar transformador sobre as complexidades que interseccionam identidades, gênero e relações de poder, a publicação se apresenta como uma contribuição relevante para o debate contemporâneo sobre diversidade e inclusão no campo educacional e social.
Além da estreia do novo título, a ocasião marcou o relançamento de outras publicações da docente, entre elas: "Em busca do equilíbrio entre o feminino e o masculino (3ª edição)"; "Absorlvidas" e "As metáforas de Phyna: poeticamente".
Fotos: Jake Costa
Sobre a autora - Com uma trajetória marcada pelo engajamento em pautas de gênero e direitos humanos, Ellen Melo é docente do Ifal há 15 anos e uma das fundadoras do Núcleo de Estudos e Pesquisas em Gênero, Diversidade e Sexualidade - Nugedis da unidade de ensino.
“Atuar na defesa dos direitos humanos e na promoção da justiça é o que me impele desde a juventude, quando participei do movimento estudantil. No Ifal, encontrei espaço para ampliar essa militância, transformando-a também em produção acadêmica e reflexão filosófica”, destacou a professora.