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Auriculoterapia é aplicada em alunos e servidores do Ifal Arapiraca

Técnica tem ajudado quem está com ansiedade, dores e até depressão

por Elaine Rodrigues publicado: 03/05/2018 10h52, última modificação: 03/05/2018 10h52

Pequenos grãos de mostarda estão fazendo a diferença na vida de alunos e servidores do Ifal Arapiraca. É que a enfermeira do campus, Thayna Samilla, vem aplicando a técnica da auriculoterapia, uma terapia alternativa capaz de eliminar dores e trazer outros benefícios com a ativação de pontos específicos na orelha.

Thayna Samilla explica que a técnica tem origem chinesa e é um tratamento complementar, então não deve substituir outros tratamentos médicos. E qualquer pessoa pode fazer uso da técnica. Dores de cabeça, dor na coluna, rinite, ansiedade e até depressão podem ser tratados com a ajuda da auriculoterapia.

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“A técnica é baseada na reflexologia. Cada ponto na orelha representa um órgão do corpo humano. Às vezes na primeira semana ou na segunda a pessoa já sente uma melhora. Mas a indicação é que cada pessoa faça pelo menos quatro sessões, uma a cada semana”, explicou a enfermeira.

Alguns alunos chegam ao setor de Enfermagem encaminhados pelo setor de Psicologia, com problemas como ansiedade. Outros apresentam reclamações de dores e então iniciam o tratamento. Mariana Guedes, do primeiro ano de Informática, tem escoliose e faz fisioterapia e acompanhamento médico. Mas mesmo assim sentia dores na coluna. “Eu fazia a fisioterapia e no outro dia a dor voltava. Ou eu machucava a coluna na fisioterapia”, contou, acrescentando que as dores diminuíram quando ela começou a auriculoterapia.

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A cada semana, os pontos são renovados ou modificados pela enfermeira Thayna Samilla. Com a aluna Vitória Tenório, do segundo ano de Informática, o problema maior é a ansiedade. “Dependendo da prova, já começa a ansiedade, mas ela vem diminuindo com as sessões”, contou a aluna.

Segundo um levantamento feito pela Organização Mundial de Saúde em 2017, a ansiedade atinge 9,3% da população brasileira, fazendo com que o Brasil tenha a maior taxa do transtorno no mundo. A enfermeira do campus explica que as sessões de auriculoterapia, junto com o trabalho feito pela Psicologia, podem ajudar nesses casos.

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As sessões são abertas a servidores e alunos do campus. Para dar início à terapia, basta procurar o setor de Enfermagem. E quem já fez adianta, é super rápido e não dói! Daí, durante a semana, é preciso ficar apertando os pontos, para que sejam ativados e faça o efeito desejado.