Você está aqui: Página Inicial > Notícias > Três equipes do Ifal são campeãs da 10ª Jornada Brasileira de Foguetes
conteúdo

Notícias

Três equipes do Ifal são campeãs da 10ª Jornada Brasileira de Foguetes

publicado: 16/11/2016 12h15, última modificação: 21/11/2016 09h12

Dois alunos do Campus Maceió foram recebidos pelo professor Sérgio Teixeira, nesta quarta-feira, 16, no Gabinete da Reitoria, para serem parabenizados pela sua premiação na 10ª Jornada Brasileira de Foguetes. João Gabriel Valentim e José Jardene fizeram parte de uma das três equipes do Instituto Federal de Alagoas (Ifal) que participaram do evento, realizado no município de Barra do Piraí, no Rio de Janeiro, entre os dias 7 e 10 de novembro.

O evento reúne equipes de alunos do ensino médio de todo o país com o objetivo de que lançarem seus foguetes o mais distante possível. Após pesquisas e experimentos, eles constroem uma base de lançamento e um foguete com garrafas pet, para ser lançado obliquamente. A pressão para lançamento do foguete deve ser obtida após reação entre vinagre e bicarbonato de sódio.  

As equipes dos campi Maceió, Palmeira dos Índios e Penedo receberam o prêmio de campeões do evento, entre os 18 melhores, de 52 equipes que competiram. Os alunos de Penedo, Eduarda Ribeiro, Israel Vicente e João Vitor Romão, bateram o recorde de alcance, atingindo a marca de 268 metros, sob a orientação do professor Henrique Marques.

A equipe de Palmeira dos Índios, composta pelos alunos Daniela Vieira, Ely Lima e Vinícius Gabriel Barros, haviam conseguido realizar um lançamento de 214,1 metros na etapa local da competição. "Este resultado os classificou para a Jornada de Foguetes, que é a etapa Nacional. Na jornada, após apresentar sua base e foguete, realizaram dois lançamentos e conseguiram se sagrar campeões", comenta o professor Edson Matsumoto, coordenador do da equipe do Campus Palmeira, que também foi avaliador das apresentações de outras equipes.

Para o professor de Palmeira, o evento é um grande incentivador da ciência. "Há um intercâmbio enorme entre estudantes e professores de todo o Brasil, durante quatro dias, dividindo experiências, conhecimentos e cultura. Certamente voltamos para Alagoas renovados e motivados e na intenção de compartilhar estas experiências com toda a comunidade escolar", acrescenta Ederson, que ao participar de uma competição paralela entre os professores, conseguiu o quarto melhor alcance de foguete.

O professor Carlos Argolo, orientador da equipe do Campus Maceió, lembra que eles utilizam conhecimentos de Física, Matemática e Química para construir os foguetes e acredita que a aprendizagem deles também é o passo inicial para a formação de futuros cientistas na área.

José Jardene conseguiu parte deste conhecimento no curso de Mecânica, do qual faz parte, para fazer a base dos foguetes, e João Gabriel espera contribuir com o que aprendeu no curso de Eletrônica, na próxima Jornada, em que devem ser testadas a instalação de gatilhos eletrônicos. "Seria um acréscimo, porque todas as equipes fazem uma apresentação sobre as técnicas que foram usadas na produção da base e dos foguetes", detalha Gabriel.

Neste ano, eles foram acompanhados da professora Magda Zanotto, que viu o foguete deles atingir a marca de 155 metros. Jardene lembra que esse alcance foi menor do que foi alcançada na etapa estadual, cujo foguete bateu os 160 metros. "No momento da competição, vários fatores influenciam no alcance, desde a velocidade do vento até o nervosismo atrapalham na hora de lançá-lo", acrescentou.

Os dois estudantes já haviam participado de outras competições semelhantes, como a Olimpíada Alagoana de Foguetes, que acontece todos os anos. Jardene, por exemplo, teve a oportunidade de participar do Torneio Internacional de Jovens Matemáticos (ITYM), realizado em Sofia, na Bulgária. Ele agora passa parte destas experiência em um projeto de extensão, em que ensina estudantes de escolas estaduais os conceitos e técnicas do lançamento de foguetes.

"Eu já rodei oito municípios de Alagoas, fazendo oficinas sobre o lançamento de foguetes. Uma destas oficinas foi realizada numa tribo indígena, na aldeia Geripankó, em Pariconha, que foi uma experiência sensacional. Mas tudo isso só foi possível com a parceria da Secretaria de Educação", pontua.

registrado em: ,