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Siass participa de campanha por Dia Mundial do Diabetes
Enfermeira e nutricionista comentam prevenção e tratamento
O Subsistema Integrado de Atenção à Saúde do Servidor (Siass) do Instituto Federal de Alagoas (Ifal) aderiu novamente à campanha de conscientização ao Dia Mundial do Diabetes, comemorado dia 14 de novembro. Trata-se de uma doença crônica que atinge no Brasil mais de 13 milhões de pessoas caracterizada pelo excesso de glicose no sangue, devido à falta de insulina ou sua ação inadequada no organismo.
Neste ano, a ação destaca o papel do enfermeiro no tratamento da doença. “O Enfermeiro desempenha um papel vital às pessoas com diabetes em todos os níveis de assistência, desde a prevenção até o tratamento da doença. Na Atenção Básica, exerce tanto a prevenção, por meio de estratégias que viabilizem a promoção em saúde, com orientações, palestras, rodas de conversas; quanto no acompanhamento das pessoas com diabetes, ensinando-as a compreender a sua condição e como viver com ela”, detalha Maria Karine Gomes, enfermeira do Siass.
A servidora lembra que é possível ter o diabetes e continuar com sua vida normal, mantendo hábitos de vida saudáveis, como: dieta adequada, atividade física regular, redução do consumo do açúcar, sal, gorduras e parar de fumar, como também fazer o uso correto dos medicamentos orais ou injetáveis.
“É importante reduzir os fatores de risco e prevenir possíveis complicações decorrentes da doença. Para o tratamento eficaz da pessoa com diabetes, é necessária a assistência de uma equipe multidisciplinar, com profissionais qualificados que apoiem e auxiliem no enfrentamento da doença”, pontua.
A nutricionista do Siass, Kelly Cavalcante, completa que o tratamento precisa ser contínuo. Além da dieta adequada, atividade física é necessário saber o estágio da doença, para o uso dos medicamentos disponíveis de maneira individualizada.
“Com o passar dos anos, se a doença não for controlada, podem surgir complicações em diversos órgãos. As complicações incluem: neuropatia diabética, doenças renais, complicações na visão, alterações circulatórias com risco de amputações, alteração de humor e depressão, que algumas pessoas podem desenvolver, devido ao medo e a não aceitação da doença”, enfatiza Kelly.