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Sete unidades do Ifal adquirem usinas de energia solar fotovoltaica
Investimento reduzirá custos e emissão de carbono na atmosfera
Nesta quinta-feira, 9, o Instituto Federal de Alagoas (Ifal) iniciou o processo de aquisição de três usinas de energia solar fotovoltaica. Com isso, os campi Maragogi, Murici e Penedo somam-se as unidades de Arapiraca, Coruripe, Palmeira dos Índios e Piranhas para produção e uso de energia renovável, dentro de suas próprias estruturas.
A medida, que custou quase R$ 3,1 milhões, tem o objetivo de gerar, em média, 120.000 kwh/mês e resultará em uma economia de cerca de R$ 50 mil mensais nas contas de energia elétrica da instituição, ou 80% do valor de custeio, em cada unidade beneficiada.
“O investimento tem retorno garantido, uma vez que a garantia de geração do sistema é de 25 anos e o retorno do investimento em torno de 5 anos”, pontua o professor Márcio Azevedo, que fez o estudo para o dimensionamento de cada campi, além dos cálculos médios de geração e economia.
Os créditos orçamentários anteriormente utilizados para aquele fim também poderão ser redirecionados para outras ações institucionais. A unidade de Penedo, por exemplo, que gasta atualmente cerca de R$ 350 mil por ano, com a energia elétrica, já tem planos para o uso do recurso economizado.
“Com a aquisição dessa usina, a gente vai reduzir significativamente essa despesa e com essa redução, queremos redirecionar esses recursos para ações no ensino, pesquisa e extensão. A gente também pode aplicar esse orçamento para aumentar o número de bolsas de auxílio permanência”, comentou o diretor-geral do Campus Penedo, Felipe Thiago Souza.
Contribuição para o meio ambiente
Mas o ganho não será apenas com a diminuição de despesas. Após implantado, o sistema significará a produção de energia limpa e silenciosa, ajudando a reduzir a poluição e as taxas de carbono emitidas na atmosfera.
“Utilizando a energia solar, o Ifal ajudará a natureza, reduzindo em média 350 toneladas de CO² na atmosfera, por ano, o que equivale a 3.500 árvores plantadas ou a 2 milhões e 100 mil km de carro rodados”, detalha Márcio, que ainda lembra que “a taxa de manutenção do sistema é baixíssima”.
As primeiras usinas deveriam ser instaladas pela empresa MTEC Energia Eireli ainda no primeiro semestre, no entanto, com a paralisação das atividades administrativas presenciais, ocasionada pela pandemia da Covid-19, o cronograma de instalação foi adiado para ocorrer ao longo deste mês de julho e deve ser finalizado já no próximo dia 27.
Quando instaladas as sete usinas, juntas, formarão uma potencia de 905,52 Kwp o que corresponde a mais de 2.500 placas solares.