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Servidores apresentam obras e promovem troca de livros em Bienal
Professores aproveitaram o estande do Instituto Federal de Alagoas (Ifal), na 8ª Bienal Internacional do Livro de Alagoas (Ifal), para expor seus trabalhos. Enquanto Gutemberg Lima, do Campus Maragogi, apresentou o projeto Escambo Literário, outros exibiam exemplares de obras das quais tiveram colaboração.
O pró-reitor de Ensino Luís Henrique Lemos e as servidoras Margareth Nunes e Verônica Lopes conversaram sobre a obra “Ensino Médio Integrado no Brasil: fundamentos, práticas e desafios”, que foi realizada após uma chamada do Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (Conif). Ali, junto com Cledilma Ferreira e Stella Lima, elas apontaram as mudanças do ensino médio profissional ocasionado pela reforma do ensino médio integrado, conforme a Lei 13. 415/17.
“A gente faz um recorte histórico a partir do Decreto 2.208/97 até os dias atuais. Então a gente faz um percurso a partir desse decreto e aponta os retrocessos que esse decreto teve para a educação profissional e o que a Lei 13. 415/17 também trouxe para a rede. Essa obra é uma forma de resistência a todo esse aparato de reformas que a educação está sofrendo”, respaldou Margareth.
Participação do Campus Maragogi
O professor de Física do Campus, Ronaldo Filho, também expôs o livro “Direto ao Ponto”, obra realizada em coautoria com seu amigo, Boanerges Neto, e lançada em 2015 pela Editora Liceu. “São textos curtos que basicamente falam do amor de Deus aplicados a diversos contextos: por exemplo, o casamento, o namoro ao ensino das ciências, aos esportes. Eu tento colocar o amor de Deus sem contexto religioso. É um livro que pode ser acadêmico, a partir do momento em que eu exploro a Matemática e a Física”, esclarece Ronaldo.
Já Gutemberg Lima apresentou o Escambo Literário, projeto que já existe há um ano e meio no Campus Maragogi. A cada dois meses, ele reúne alunos para fazer as trocas de obras, seja ficção, ou de outras áreas de interesse. “O projeto foi inicialmente realizado para que os alunos tivessem acesso e a ideia de pertencimento das obras. A ideia é que eles pensem que o livro é seu, diferentemente de uma biblioteca onde eles alugam. Mas os alunos também fazem o papel de desprendimento, quando levam os seus livros para a troca”, colocou Gutemberg