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Seminário no campus Maceió discute minuta de regulamentação da extensão como componente curricular

publicado: 28/05/2018 11h26, última modificação: 28/05/2018 11h29

 A prática extensionista como componente curricular no Instituto Federal de Alagoas: caminhos possíveis” foi tema de seminário realizado na última sexta-feira (25), no auditório de Informática do campus Maceió, para diretores de ensino, coordenadores de graduação, chefes do departamento de ensino superior, coordenadores de licenciatura e coordenadores de extensão do instituto. O objetivo do evento foi discutir a implantação da extensão como parte do currículo dos cursos de graduação e apresentar a minuta de regulamentação já elaborada por comissão responsável.

A mesa de abertura foi composta pelos pró-reitores de Extensão, Altemir Secco, de Ensino, Luiz Henrique Lemos, e pelo presidente da Comissão para a Curricularização da Extensão, Fábio José dos Santos. Secco iniciou sua fala ressaltando a importância da extensão na formação humana e profissional do estudante. Segundo ele, a prática extensionista também deve ter impacto social. Os dados apresentados confirmam as afirmações. “A pesquisa que aplicamos entre bolsistas de extensão mostra que 68% dos que praticam a extensão no Ifal afirmam que aprenderam algo que não sabiam com a comunidade externa, outra porcentagem relevante informou que, se não fosse a bolsa de extensão, teria desistido do curso e 92% disseram que se sentiram úteis para a sociedade”, detalhou.

Lemos informou que o intuito do seminário era inserir a extensão no currículo dos cursos de graduação ofertados no Ifal, mas ressaltou que também já há discussões internas sobre a mesma implantação na educação básica. O presidente da comissão, Fábio Santos, retomou como se deu o processo de curricularização de extensão no Ifal, explicando que os primeiros encaminhamentos tiveram início já em 2016 e foram retomados em junho do ano passado com uma mesa-redonda sobre o tema. “A comissão para a Curricularização da Extensão foi formada nessa época e desde então estamos fazendo diversos estudos sobre esta implantação em várias universidades e institutos, além de produzirmos a minuta que apresentamos hoje e nos reunirmos sistematicamente”, informou.

A proposta da minuta é que 10% dos currículos de graduação sejam dedicados, obrigatoriamente, às atividades extensionistas. Cledilma Costa, chefe do departamento de graduação do Ifal, aproveitou o momento para falar sobre o currículo na formação superior e, em seguida, a minuta da prática extensionista como componente curricular foi apresentada aos servidores pelo presidente da comissão, Fábio Santos.

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